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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 18:52

Após 3 altas seguidas, Ibovespa perde fôlego e fecha em baixa de 0,10%

Agência Estado
Depois de três pregões consecutivos de alta firme, o Índice Bovespa perdeu fôlego nesta quarta-feira (22) e sucumbiu a uma leve correção, comandada pelas ações do setor financeiro. O indicador fechou com recuo de 0,10%, aos 74.518,79 pontos. As principais influências para os negócios vieram do cenário internacional, que contou com alta das commodities e queda das bolsas de Nova Iorque. O alerta da ata do Federal Reserve quanto à inflação fraca nos Estados Unidos deu algum alento na última hora de negociação, mas não o suficiente para promover uma alta. Internamente, a intensa movimentação do governo em busca do apoio à reforma da Previdência foi acompanhada de perto, mas teve interferência limitada nas decisões do investidor.
Depois de três pregões consecutivos de alta firme, o Índice Bovespa perdeu fôlego nesta quarta-feira (22) e sucumbiu a uma leve correção, comandada pelas ações do setor financeiro. O indicador fechou com recuo de 0,10%, aos 74.518,79 pontos. As principais influências para os negócios vieram do cenário internacional, que contou com alta das commodities e queda das bolsas de Nova Iorque. O alerta da ata do Federal Reserve quanto à inflação fraca nos Estados Unidos deu algum alento na última hora de negociação, mas não o suficiente para promover uma alta. Internamente, a intensa movimentação do governo em busca do apoio à reforma da Previdência foi acompanhada de perto, mas teve interferência limitada nas decisões do investidor.
Ao longo de todo o dia, as altas do petróleo e do minério de ferro garantiram desempenho positivo às ações da Petrobras e da Vale, fator que limitou a queda do Ibovespa por todo o pregão. Por outro lado, a realização de lucros em Nova Iorque se refletiu nas ações de bancos brasileiros, que também acumulavam ganhos nos últimos dias. Assim, Petrobras PN e Vale ON subiram 1,32% e 2,03%, respectivamente, enquanto Bradesco PN e Itaú Unibanco PN perderam 1,13% e 0,97%.
"O governo mostra um esforço para aprovar a reforma da Previdência, mas a mobilização já foi precificada nos últimos pregões. Para haver uma nova reação positiva no mercado, são necessárias novidades mais concretas, como a definição de uma data da votação, por exemplo", disse Vladimir Pinto, gerente de renda variável da Grand Prix Asset.
Ao longo do dia, o noticiário concentrou-se em torno dos encontros do presidente Michel Temer com governadores e parlamentares e também na reforma ministerial. No dia da posse de Alexandre Baldy no Ministério das Cidades, o assunto mais comentado foi o cargo de ministro da Secretaria de Governo. Embora o Palácio do Planalto tenha negado oficialmente, parlamentares da base falaram abertamente sobre a substituição do atual ministro, Antonio Imbassahy (PSDB-BA) por Carlos Marun (PMDB-MS). O vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que a posse de Marun poderá ficar somente para depois da votação da Previdência na Câmara.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores quedas ficaram com as do setor de papel e celulose, afetadas pela quarta queda consecutiva do dólar. Suzano ON liderou as baixas do índice, com -3,88. Fibria ON (-3,44%) e Klabin Unit (-1,70%) também se destacaram. Já CSN ON (+3,80%) e Metalúrgica Gerdau PN (+2,90%) estiveram entre as maiores altas, sob influência do avanço de quase 5% do minério de ferro, que impulsionou os papéis da Vale.
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