Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 22:39

Walmart mudará formato de mais três lojas no Estado

Duas entradas nos supermercados e gôndolas mais baixas são algumas das novidades

Duas entradas nos supermercados e gôndolas mais baixas são algumas das novidades


WALMART/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
Aprovado o projeto-piloto daquela que é classificada como a "reinvenção" dos supermercados, o Walmart dará novos passos do projeto no Estado. Até o fim do ano, mais três lojas gaúchas da rede passarão pela mudança de conceito e bandeira. A primeira é o até agora Big de Cachoeirinha, que reinaugura hoje com a marca Walmart. Na semana que vem, ainda sem data definida, será a vez do Big da avenida Sertório, na Capital; e, em dezembro, do supermercado Nacional de Guaíba. Ao todo, o grupo estima em R$ 54,7 milhões os investimentos em 2017 no Rio Grande do Sul.
Aprovado o projeto-piloto daquela que é classificada como a "reinvenção" dos supermercados, o Walmart dará novos passos do projeto no Estado. Até o fim do ano, mais três lojas gaúchas da rede passarão pela mudança de conceito e bandeira. A primeira é o até agora Big de Cachoeirinha, que reinaugura hoje com a marca Walmart. Na semana que vem, ainda sem data definida, será a vez do Big da avenida Sertório, na Capital; e, em dezembro, do supermercado Nacional de Guaíba. Ao todo, o grupo estima em R$ 54,7 milhões os investimentos em 2017 no Rio Grande do Sul.
As mudanças são continuidade do projeto inicial, anunciado ainda no final do ano passado. Três hipermercados no País foram escolhidos como "cobaias" de um novo modelo desenvolvido pela varejista a partir de pesquisas com clientes - e mesmo algumas pessoas que não eram clientes - de suas redes. O primeiro deles em solo gaúcho foi o antigo Big de Novo Hamburgo, transformado em Walmart no início de novembro de 2016. As outras lojas foram as de Barueri (SP) e Curitiba (PR).
"As lojas do piloto se transformaram logo nas melhores lojas de seus distritos, depois de suas regiões e depois de seu formato, nos dando a garantia de que o modelo é a direção certa a seguir", comenta o vice-presidente do Walmart no Brasil, Bernardo Perloiro. Todas as lojas transformadas tiveram crescimentos de pelo menos 15% nas vendas desde a mudança, segundo o executivo.
As mudanças vão na linha de maior conforto e conveniência aos clientes, com um rebaixamento na altura das gôndolas, de 2,1 metros para até 1,8 metro, redução no tamanho dos mercados, de uma média de 12 mil m2 para em torno de 7,5 mil m2, e a abertura de duas entradas por loja, eliminando, em parte, a necessidade de grandes deslocamentos nos prédios para quem procura objetos específicos. "Precisamos respeitar os clientes, e não obrigá-los a fazer algo que não queiram", garante Perloiro. Há novas diretrizes também quanto à melhora na produtividade, como luzes menos quentes e disposição em displays, com o objetivo de diminuir os custos e, consequentemente, os preços dos produtos aos consumidores.
Ao todo, o Walmart contabiliza 98 lojas no Estado. Gradualmente, todos os supermercados e hipermercados da rede no País serão substituídos pelo novo modelo, com a bandeira Walmart (com prédios azul e amarelo, para os hiper, e amarelo e verde, para os super, seguindo padrão global da empresa). Além das três que serão reinauguradas neste ano, outras 10 ainda não anunciadas passarão pelo processo em 2018. Perloiro estima que a transformação de toda a rede leve três anos, consumindo R$ 1 bilhão para os hipermercados e outros R$ 500 milhões nos supermercados.
A conclusão significará o fim definitivo das marcas Big e Nacional no Rio Grande do Sul, além das bandeiras Mercadorama, Bompreço e Hiper Bompreço no resto do País. O momento é ideal para a troca da marca, segundo o vice-presidente do grupo, por vir acompanhada de atualização nos pontos de venda, e não apenas da substituição de placas. As bandeiras de outros formatos, como o Maxxi Atacado, o Sam's Club e o Tododia, seguirão existindo.
Perloiro ainda afirma que não há, no horizonte do grupo, projeção de novos fechamentos de lojas, após o encerramento de 60 pontos em 2015 e 2016. O executivo, porém, não descarta que aconteçam. "Todos os negócios têm fase de expansão e de retração e, quando há lojas que não são rentáveis nem têm perspectiva de se tornarem, é preciso haver a decisão corajosa de fechar", afirma. A abertura de novas lojas também não está na mira, com o foco da empresa voltado à reforma dos pontos existentes. Perloiro ainda afirmou ver 2018 com "moderado otimismo", graças à retração do desemprego e da inflação, e à estabilidade no câmbio.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO