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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 22:37

Huawei e Pucrs ampliam capacitações em IoT

Iniciativa oferece cursos 100% gratuitos que contam como horas de atividade complementar na graduação

Iniciativa oferece cursos 100% gratuitos que contam como horas de atividade complementar na graduação


/CAMILA CUNHA/PUCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
O déficit de profissionais de tecnologia especializados em redes vai chegar a 150 mil em 2019. Para tentar minimizar os impactos destes números no mercado, e evitar atrasos em projetos como os de Internet das Coisas (IoT), a Huawei segue acelerando o seu projeto, que prevê a capacitação de 30 mil pessoas até 2019.
O déficit de profissionais de tecnologia especializados em redes vai chegar a 150 mil em 2019. Para tentar minimizar os impactos destes números no mercado, e evitar atrasos em projetos como os de Internet das Coisas (IoT), a Huawei segue acelerando o seu projeto, que prevê a capacitação de 30 mil pessoas até 2019.
Até meados deste ano, já tinham sido 8 mil, resultado de parceiras com diversas instituições de ensino. "Se não tivermos gente capacitada, não vai ter como operar com estes projetos importantes. Por isso, estamos investindo nestes cursos", conta Vinícius Fiori, Head de Comunicação e Relações Públicas e coordenador de Projetos de Capacitação da Huawei.
Uma das alianças é com a Pucrs, que possui um centro de inovação em seu campus e, em parceria com a Huawei, está fornecendo treinamentos sobre como desenvolver soluções para IoT e Cidades Inteligentes. Até o final de 2017, serão 90 estudantes da universidade capacitados, em cursos 100% gratuitos e que contam como horas de atividade complementar para a graduação.
O treinamento está dividido em duas partes. A teórica apresenta conceito, desafios, oportunidades e exemplos de aplicações para IoT e Smart Cities, e a parte prática apresenta as tecnologias e soluções da Huawei disponíveis no centro de inovação e como estas tecnologias e soluções podem auxiliar no desenvolvimento de sistemas para IoT e Smart Cities.
Ao final, é utilizada uma adaptação da metodologia design thinking, na qual os alunos são agrupados e desafiados a pensarem em uma solução para os problemas que envolvem IoT e Smart Cities, utilizando os recursos disponíveis no centro. Em alguns casos, eles conseguem chegar a um protótipo; em outros, a uma ideia de arquitetura.
O coordenador do Centro de Inovação Cidades Inteligentes da Pucrs, Fabiano Hessel, explica que um dos focos dos cursos é mostrar que, quando se fala em Cidades Inteligentes, nem sempre o segredo é a adoção de tecnologias avançadas. "Muitas vezes, o aparato tecnológico não precisa ser o mais complexo. O importante é que seja capaz de proporcionar qualidade de vida para as pessoas", diz. Ele cita o fato de uma melhoria na iluminação pública, que causa sensação de segurança para as pessoas. Ou a organização da mobilidade urbana em um cidade capaz de não apenas avisar a pessoa sobre o horário do ônibus como informar se ele virá lotado demais. "São tecnologias não invasivas para os cidadãos, mas que aumentam a sensação de bem-estar", relata.
Hessel conta que os alunos do curso já criaram projetos interessantes de IoT usando os recursos do laboratório da Huawei, como um sistema para aquecimento de água que reduz entre 85% e 90% o custo da energia elétrica. Ou um estacionamento inteligente que substitui o uso de Leds, que são usados em shoppings e cuja implantação custa caro, por câmeras.
A primeira edição teve em torno de 50 inscritos, 30 candidatos foram selecionados e 16 concluíram o curso. Os três melhores projetos foram selecionados para fazer parte do projeto de pré-incubação (Startup Garagem) do Tecnopuc. Na segunda edição, foram selecionados 48 candidatos, dos quais 32 estão efetivamente participando do curso. Em 2018, a ideia é ampliar o público-alvo, passando a atender também não estudantes da Pucrs. "Estamos discutindo novos modelos para o futuro, pois tem vários grupos para treinar e atender gaps específicos", afirma Fiori.
A Huawei entrou no Brasil em 1999, época de digitalização das comunicações, e trouxe muitas tecnologias para a área. Para capacitar a mão de obra das operadoras de telefonia em 2G e 3G, abriu diversos centros de treinamento no País. Com a chegada do 4G, veio o avanço das aplicações e a necessidade de realizar parceiras com a academia para ampliar esse trabalho. "A grande preocupação é termos pessoas preparadas para operar as novas tecnologias, como IoT', ressalta.
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