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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 09:39

Petróleo opera de lado, mas preocupações geopolíticas sustentam contratos

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam de lado, após fecharem em alta na sessão anterior. Os contratos têm sido apoiados pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio, em meio a uma investida contra a corrupção na Arábia Saudita e diante do aumento nas tensões entre esse país e o Irã.
Os contratos futuros de petróleo operam de lado, após fecharem em alta na sessão anterior. Os contratos têm sido apoiados pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio, em meio a uma investida contra a corrupção na Arábia Saudita e diante do aumento nas tensões entre esse país e o Irã.
Às 9h23min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro caía 0,12%, a US$ 57,10 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro subia 0,06%, a US$ 63,97 o barril, na ICE.
A Arábia Saudita prendeu 201 indivíduos, entre príncipes, empresários e funcionários públicos, após uma investigação de 3 anos segundo a qual cerca de US$ 100 bilhões de fundos estatais teriam sido desviados. As ações ajudaram o petróleo a bater máximas em mais de dois anos nesta semana.
"A Arábia Saudita é o segundo maior produtor de petróleo, após a Rússia, é o maior exportador e o país com maior capacidade ociosa, portanto, obviamente se algo inesperado ocorre num país tão importante para o setor, há um prêmio de risco no preço", avalia Giovanni Staunovo, analista do UBS Wealth Management.
O episódio ocorre depois de uma alta recente em riscos geopolíticos em outros produtores, como Venezuela e Iraque, lembra Staunovo.
Analistas dizem que os investidores já contam com uma extensão dos cortes atuais na produção liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O grupo deve se reunir no dia 30 e discutir uma extensão por mais nove meses, até o fim de 2018, do atual acordo para conter a oferta. Caso isso não se confirme, o acordo termina em março do próximo ano.
"O mercado ainda está convencido de que a Opep terá sucesso em restringir o mercado em um nível suficiente ao estender seus cortes na produção", afirma o Commerzbank em nota. Qualquer resultado inferior a uma extensão por nove meses, contudo, geraria uma correção para baixo nos preços, de acordo com analistas.
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