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Economia
- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 10:43Endividamento das famílias gaúchas sobe em outubro, mostra Fecomércio-RS
O cartão de crédito tem o maior peso no endividamento dos gaúchos
MARCOS NAGELSTEIN/ARQUIVO/JC
O endividamento das famílias gaúchas fechou o mês de outubro em 75,3%, em alta em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em 64,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Fecomércio-RS, e confirmam que a situação de inadimplência segue em crescimento. Segundo o levantamento, parte da alta está ligada ao retorno das famílias ao mercado de crédito, atraídas pela queda das taxas de juros e pela maior confiança na permanência de seus empregos.
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O endividamento das famílias gaúchas fechou o mês de outubro em 75,3%, em alta em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em 64,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Fecomércio-RS, e confirmam que a situação de inadimplência segue em crescimento. Segundo o levantamento, parte da alta está ligada ao retorno das famílias ao mercado de crédito, atraídas pela queda das taxas de juros e pela maior confiança na permanência de seus empregos.
A pesquisa indica ainda estabilidade no indicador que avalia a parcela da renda das famílias comprometida com as dívidas. Em outubro, na média em 12 meses, ficou em 33,1% e o tempo de comprometimento da dívida, também no período de 12 meses, permaneceu em 8,0 meses. O cartão de crédito tem o maior peso no endividamento dos gaúchos (82,3%), seguido por carnês (32,5%), financiamento de veículos (20,2%) e cheque especial (11,2%).
Em outubro, o percentual de famílias gaúchas com contas em atraso (37,6%) foi superior ao mesmo período de 2016 (29,4%). Conforme o levantamento, o recuo da inflação e dos juros contribuem para a estabilidade do indicador ao longo deste ano.
Já o índice de gaúchos sem condições de honrar suas dívidas vencidas no prazo de 30 dias apresentou queda, saindo de 15,9% em outubro de 2016 para 11,1% em outubro deste ano.
