Com foco em balanços locais e Trump, bolsas europeias buscam direção

As bolsas europeias buscam direção nos negócios da manhã, com os investidores acompanhando balanços da região e a viagem do presidente dos EUA, Donald Trump, pela Ásia.

O setor bancário da Europa é destaque negativo, na esteira da publicação de resultados trimestrais.

O Crédit Agricole, segundo maior banco francês, anunciou lucro maior do que o esperado no terceiro trimestre, de 1,07 bilhão de euros, mas 43% abaixo do ganho do mesmo intervalo do ano passado. Sua ação caía mais de 4% nos negócios em Paris.

Já na Itália, o Banca Monte dei Paschi di Siena - que recentemente voltou a ter suas ações negociadas, depois de ficar suspenso por dez meses em meio a problemas financeiros que levaram Roma a intervir no banco - lucrou mais do que o previsto entre julho e setembro, mas sua receita com tarifas decepcionou. O papel do Monte dei Paschi recuava quase 3% em Milão.

Com a agenda de eventos e indicadores esvaziada na Europa, o foco se volta para Trump, que chegou a Pequim na madrugada desta quarta-feira (8) (pelo horário de Brasília), depois de ter visitado o Japão e a Coreia do Sul.

Antes de embarcar para a China, Trump alertou durante discurso em Seul que o regime da Coreia do Norte "não teste" os EUA com ameaças nucleares.

Saíram também os últimos números de comércio exterior da China. Em outubro, as exportações chinesas em dólares subiram um pouco menos do que o esperado na comparação anual, mas as importações avançaram mais do se previa.

Às 8h08min (de Brasília), predominava o tom negativo entre as principais bolsas europeias. A de Londres tinha baixa de 0,07%, Paris recuava 0,19% e Frankfurt cedia 0,02%. Em Madri, o índice Ibex-35 recuava 0,54%, enquanto em Milão, o FTSE-Mib caía 0,74%, mas em Lisboa, o PSI-20 subia 0,05%. No mercado de câmbio, o euro se fortalecia, cotado a US$ 1,5998, enquanto a libra seguia a direção contrária, com baixa a US$ 1,3137.