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Política

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 18:31

Dono da JBS pede para ser solto e suspensão de prazo para apresentar provas

O empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS e atualmente preso, fez dois pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em um deles, solicitou que seja solto. No outro, pediu a suspensão do prazo complementar que havia sido dado para apresentar mais provas no âmbito do acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR). A defesa alega que, por estar preso, ele ficou impossibilitado de juntar outros documentos à sua delação. Os pedidos serão analisados pelo relator das delações no STF, ministro Edson Fachin.
O empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS e atualmente preso, fez dois pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em um deles, solicitou que seja solto. No outro, pediu a suspensão do prazo complementar que havia sido dado para apresentar mais provas no âmbito do acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR). A defesa alega que, por estar preso, ele ficou impossibilitado de juntar outros documentos à sua delação. Os pedidos serão analisados pelo relator das delações no STF, ministro Edson Fachin.
Ao lado de seu irmão, Joesley Batista, e outras pessoas ligadas à JBS, Wesley firmou um acordo para colaborar com as investigações. No caso de Joesley, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot rescindiu o acordo porque ele teria omitido informações. A mesma medida, porém, não foi tomada em relação a Wesley. Ele foi preso por ordem da Justiça Federal de São Paulo por outro motivo: suspeita de manipulação no mercado financeiro.
O pedido para ser solto foi feito inicialmente em 25 de setembro deste ano, mas até agora não houve decisão do ministro Fachin. Assim, a defesa solicitou novamente a liberdade dele. Em 6 de outubro, a procuradora-geral da República Raquel Dodge apresentou parecer favorável à manutenção da prisão. Mas na avaliação dos advogados de Wesley Batista, um juiz federal de primeira instância não poderia ter tomado essa decisão. A prisão só poderia ter sido decretada pelo STF.
No pedido para suspender o prazo complementar para apresentação de novas provas, Fachin solicitou a opinião da PGR antes de tomar uma decisão. As defesas de Joesley e de Ricardo Saud, executivo da JBS também preso, já tinham feito o mesmo pedido.
Depois que vieram à tona suspeitas de que o acordo com os empresários da J&F, grupo controlador da JBS, foi realizado de forma ilegal, a PGR rescindiu a delação. No entanto, o STF ainda não homologou essa decisão, nem definiu se as provas apresentadas pelos delatores terão validade nos inquéritos abertos a partir das delações.
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