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Governo do Estado

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 19:42

Projetos regionais somam R$ 32 bilhões até 2030

Para Paulo Fernandes (4º da esq. para dir.), plano ajudará na captação de recursos internacionais

Para Paulo Fernandes (4º da esq. para dir.), plano ajudará na captação de recursos internacionais


KARINE VIANA/PALÁCIO PIRATINI/JC
Um diagnóstico detalhado dos perfis econômicos, demandas, oportunidades e potencialidades de 28 regiões do Estado, representadas pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), foi apresentada na tarde de ontem no Palácio Piratini. O trabalho, que consumiu dois anos para ser concluído, resultou nos Planos Estratégicos de Desenvolvimento dos Coredes até o ano de 2030.
Um diagnóstico detalhado dos perfis econômicos, demandas, oportunidades e potencialidades de 28 regiões do Estado, representadas pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), foi apresentada na tarde de ontem no Palácio Piratini. O trabalho, que consumiu dois anos para ser concluído, resultou nos Planos Estratégicos de Desenvolvimento dos Coredes até o ano de 2030.
Os 10 projetos prioritários de cada uma das nove regiões funcionais que agregam os Coredes representam uma demanda de cerca de R$ 32 bilhões que não necessariamente terão seus custos supridos por recursos do governo do Estado ou pelo montante anual destinado à Consulta Popular, orçado em R$ 60 milhões para 2018.
"As demandas elencadas para as regiões funcionais são projetos estruturantes, que podem servir de parâmetro para a captação de recursos de órgãos internacionais", exemplificou o presidente do Fórum dos Coredes, Paulo Fernandes. Entre eles, salienta Fernandes, estão obras de melhoria ou construção de estradas regionais e estaduais, e hospitais de referência, questões que saem do âmbito local e perpassam regiões diferentes.
Além do documento que sumariza os projetos prioritários, cada Corede apresentou um plano estratégico que detalha outras demandas de cada região até 2030. A elaboração seguiu uma metodologia padronizada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). A consulta popular de 2017, concluída no mês de agosto, teve votação exclusivamente virtual e a participação de 705 mil pessoas, que escolheram o destino dos recursos. "O valor de R$ 60 milhões não é expressivo, mas o que for colocado à disposição terá pagamento integral", informou o titular da pasta, Carlos Búrigo (PMDB).
No governo de José Ivo Sartori (PMDB), o montante disponibilizado à consulta popular teve uma queda drástica e saiu da média de R$ 200 milhões anuais em governos anteriores, para R$ 50 milhões em 2016 e R$ 60 milhões em 2017, total novamente apresentado para 2018. No entanto o total de projetos não realizados em anos anteriores chega a R$ 400 milhões.
Sartori citou a aprovação, nesta terça-feira, do Projeto de Lei (PL) nº 148/2017, que limita a cedência de servidores públicos a Associações e Sindicatos ao falar da elaboração do planejamento dos Coredes, e alfinetou: "As cedências representavam um custo (anual) de R$ 40 milhões. Vocês realizaram isso com R$ 2,5 milhões", disse, aludindo ao montante concedido pelo governo do Estado à elaboração do plano estratégico.

Fórum dos Coredes elege nova diretoria nesta quinta-feira

O Fórum dos Coredes escolhe hoje, em assembleia, às 9h, na Sala de Convergência da Assembleia Legislativa, a nova chapa que irá dirigir os trabalhos dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) no biênio 2017-2019.
Segundo o atual presidente, Paulo Fernandes, há uma única chapa inscrita para concorrer, e deve ocorrer consenso em torno da professora Munira Awad, da Universidade de Passo Fundo (UPF), que desde 2015 preside o Corede Produção.