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Política

- Publicada em 11 de Outubro de 2017 às 18:30

Câmara e municipários reforçam pressão para Marchezan retirar projetos

Servidores em greve acompanham as sessões do Legislativo em busca de apoio político

Servidores em greve acompanham as sessões do Legislativo em busca de apoio político


LEONARDO CONTURSI/ CMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Paulo Egídio
Com o impasse que se mantém entre a prefeitura de Porto Alegre e os municipários que decidiram manter a greve, os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre continuam pressionando o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para a retirada de projetos que modificam a estrutura e as carreiras do funcionalismo. O recuo do governo em tais proposições é a principal reivindicação dos trabalhadores para o encerramento da greve que começou dia 5 de outubro. 
Com o impasse que se mantém entre a prefeitura de Porto Alegre e os municipários que decidiram manter a greve, os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre continuam pressionando o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para a retirada de projetos que modificam a estrutura e as carreiras do funcionalismo. O recuo do governo em tais proposições é a principal reivindicação dos trabalhadores para o encerramento da greve que começou dia 5 de outubro. 
Presidente da Comissão Especial sobre Direitos e Vantagens dos Servidores, o vereador Dr. Thiago (DEM)  cita que 18 dos 36 vereadores assinaram uma moção de solidariedade aos servidores para a retirada das matérias em tramitação. Mesmo com força apenas simbólica, o documento que foi protocolado é mais um instrumento de pressão a Marchezan.
“Quem mais perde com a greve é a cidade, e isso é resultado de uma postura de intransigência na conduta do executivo”, afirma Thiago. No começo da semana, um requerimento para retirada dos projetos, também sem força legal, foi subscrito por 23 parlamentares.
Após decidir pela continuidade da paralisação, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) garante que o movimento seguirá até, pelo menos, a próxima terça-feira (17), quando será feita uma nova assembleia da categoria. Segundo o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, a Câmara tem sido atuante nas negociações junto ao Executivo. “Os vereadores tem tido um papel fundamental na interlocução”, comenta Terres.
A categoria prepara novas mobilizações, como protestos contra Marchezan nas edições do próximo sábado (14) do projeto Prefeitura nos Bairros. O prefeito vai às comunidades e interage com moradores. A assessoria do vice-prefeito Gustavo Paim (PP), que foi o interlocutor na reunião que não teve acordo nessa terça-feira, disse que a intenção de não retirar os projetos da Câmara continua. A prefeitura quer ainda que os municipários indiquem quais projetos estão dispostos a negociar. O Simpa aposta na retirada de todas as propostas.
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