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Opinião

- Publicada em 25 de Outubro de 2017 às 16:35

Um polo carboquímico para o Estado

Desprezado por décadas por causa do rótulo de poluidor, o carvão mineral gaúcho nunca recebeu investimentos proporcionais a grandiosidade de suas reservas no Rio Grande do Sul. Até recentemente! Pela primeira vez estamos muito próximos de implantar um complexo carboquímico em solo gaúcho. Os investimentos previstos são de US$ 4,4 bilhões, com capacidade de beneficiamento de 3,5 milhões de toneladas/ano e produção de 2 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Um feito tão importante quanto o Polo Petroquímico, responsável por 95% da arrecadação de Triunfo e 3,5% do ICMS do Estado.
Desprezado por décadas por causa do rótulo de poluidor, o carvão mineral gaúcho nunca recebeu investimentos proporcionais a grandiosidade de suas reservas no Rio Grande do Sul. Até recentemente! Pela primeira vez estamos muito próximos de implantar um complexo carboquímico em solo gaúcho. Os investimentos previstos são de US$ 4,4 bilhões, com capacidade de beneficiamento de 3,5 milhões de toneladas/ano e produção de 2 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Um feito tão importante quanto o Polo Petroquímico, responsável por 95% da arrecadação de Triunfo e 3,5% do ICMS do Estado.
Essa é uma oportunidade única, pois acena com a possibilidade de devolver os empregos perdidos na extração e beneficiamento do carvão. Além do mais, a integração de toda a cadeia produtiva em solo gaúcho pode ser benéfica para a agricultura, que hoje consome mais de 3 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, grande parte deles importados. Outro exemplo é o GNS (gás natural sintético), cuja capacidade de produção poderá suprir a oferta diária de gás natural de 2 milhões de metros cúbicos/dia, mas com demanda reprimida e em expansão.
Convém destacar que o modelo de usina térmica poluente está superado. Tecnologias como a Ultra Super Crítica (USC), por exemplo, aumentam a eficiência do carvão e reduzem a emissão de poluentes. Conheci essa inovação na Alemanha e no Japão, durante encontro com investidores, e é isso que estamos buscando para o Rio Grande do Sul, um modelo de desenvolvimento econômico e social aliado ao cuidado com o meio ambiente.
Os exemplos de como o carvão pode ajudar o Estado são inúmeros, mas o importante é que não devemos virar as costas para essa riqueza, ainda mais quando batem à nossa porta as oportunidades. Temos a chance de criar o desenvolvimento que tanto almejamos, basta aproveitarmos a ocasião.
Deputado estadual (PSDB) e ex-secretário de Minas e Energia do Rio Grande do Sul
 
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