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Internacional

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 15:35

Kazuo Ishiguro, autor de Os Vestígios do Dia, ganha Nobel de Literatura

Autor é um dos prosadores contemporâneos mais aclamados

Autor é um dos prosadores contemporâneos mais aclamados


BEN STANSALL/AFP/JC
O escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro foi anunciado, na manhã desta quinta-feira (5), no horário de Brasília, como o ganhador do prêmio Nobel de literatura deste ano.
O escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro foi anunciado, na manhã desta quinta-feira (5), no horário de Brasília, como o ganhador do prêmio Nobel de literatura deste ano.
O autor, um dos prosadores contemporâneos mais aclamados, tem publicados no Brasil livros como O Gigante Enterrado, Não me Abandone Jamais e Os Vestígios do Dia, que saem no país pela Companhia das Letras.
Vestígios já havia rendido ao autor o Man Booker Prize, outro dos grandes prêmios internacionais de literatura, em 1989.
O anúncio foi dado por Sara Danius, secretária permanente da Academia Sueca, instituição que concede o prêmio. Ela destacou que a obra de Ishiguro tem "grande força emocional" e "desvendou o abismo sob nossa sensação ilusório da conexão com o mundo".
Danius afirmou ainda que, contudo, diferentemente de Proust, o autor não está interessado no resgate do passado, mas em explorar o que é preciso esquecer para sobreviver -não só no plano individual, mas também social.
Ela descreveu ainda o trabalho do autor como uma mistura de Jane Austen e Franz Kafka. "Mas é preciso acrescentar um pouco de Marcel Proust, misturar, mas não muito, e então se chega à escrita dele", disse.
Nascido em Nagasaki, no Japão, ele se mudou com a família aos cinco anos, nos anos 1960, para o Reino Unido -e só voltaria a seu país de origem 30 anos depois. Não à toa, sua obra é escrita em inglês.
Como em outros anos, as casas de apostas erraram. Ishiguro não era o favorito das listas, que incluíam Ngugi wa Thiong'o, Haruki Murakami e Margaret Atwood, entre outros. Ele receberá como prêmio 9 milhões de coroas suecas (R$ 3,5 milhões).
Folhapress
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