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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 23:12

Sulgás prevê crescimento para abastecimento de gás no Rio Grande do Sul

Jefferson Klein
A capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) para atender ao Estado é de aproximadamente 2,8 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia e o consumo hoje é de cerca de 2 milhões de metros cúbicos diários. No entanto, a perspectiva de que novas fontes de abastecimento surjam no Rio Grande do Sul faz com que o presidente da Sulgás, Claudemir Bragagnolo, projete que, em um período de até cinco anos, a estatal estará distribuindo em torno de 3,5 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia.
A capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) para atender ao Estado é de aproximadamente 2,8 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia e o consumo hoje é de cerca de 2 milhões de metros cúbicos diários. No entanto, a perspectiva de que novas fontes de abastecimento surjam no Rio Grande do Sul faz com que o presidente da Sulgás, Claudemir Bragagnolo, projete que, em um período de até cinco anos, a estatal estará distribuindo em torno de 3,5 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia.
"Com a retomada da economia, o gás natural é uma das melhores soluções energéticas disponíveis", enfatiza o dirigente. Bragagnolo destaca que a empresa busca atender no dia a dia aos grandes clientes, mas o foco da expansão de mercado, há algum tempo, concentra-se nos consumidores residenciais e comerciais. Um dos motivos que justifica esse posicionamento, de enfocar clientes com menores volumes consumidos do que os industriais, é justamente a restrição da oferta de gás natural no Rio Grande do Sul, hoje limitada ao insumo importado que chega pelo Gasbol.
O executivo ressalta que existem no Rio Grande do Sul, encaminhados por várias empresas, diversos projetos em andamento para aumentar a capacidade de fornecimento de gás na região. Entre os empreendimentos que estão sendo desenvolvidos e que podem resultar nesse cenário estão um terminal de gás natural liquefeito (GNL) em Rio Grande, a gaseificação do carvão e complexos de biogás (proveniente de rejeitos orgânicos). Sobre essa última possibilidade, a Sulgás planeja lançar uma chamada pública para aquisição de biometano (biogás purificado). Porém, esse assunto está agora sendo analisado na Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e não há garantias de que a licitação possa sair ainda neste ano.
Para suprir o aumento de demanda, a Sulgás está investindo em infraestrutura. A distribuidora aportará até o fim do ano R$ 28 milhões para a construção de 51 quilômetros de rede em 12 municípios: Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Canoas, Farroupilha, Gravataí, Campo Bom, Bento Gonçalves, Igrejinha, Alvorada e Novo Hamburgo. No momento, a extensão da rede canalizada da companhia é de 1.077 quilômetros. O crescimento dessa rede, entre 2013 e agosto de 2017, foi de 48,16%.
A estatal atende hoje a 40 cidades e Bragagnolo adianta que, entre os municípios que não contam com o gás natural, mas deverão dispor do fornecimento da Sulgás no futuro, estão Rio Grande, Lajeado e Gramado. A cidade da Metade Sul deverá contar com o abastecimento em 2019 e as outras duas dentro de três anos. Em uma primeira fase, Lajeado e Gramado deverão ser abrangidas com gás natural comprimido (GNC), transportado por caminhões em cilindros. Já o modo de operar em Rio Grande dependerá se já estará pronto ou não o terminal de GNL que as empresas Bolognesi e New Fortress Energy pretendem construir ali. Em todos esses lugares, a Sulgás planeja implementar uma rede de gasodutos local.
Para este ano, a estatal projeta alcançar um faturamento de R$ 960 milhões. Apesar de estar nos planos de privatização do governo do Estado, Bragagnolo afirma que a operação da companhia segue normal e que a questão de uma eventual venda é um assunto que diz respeito ao acionista majoritário (o próprio Executivo gaúcho).
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