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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 15:14

Intenção dos empresários gaúchos de investir tem maior nível desde fevereiro de 2015

Indicador de estoques aponta que ele está acima do planejado pelas empresas

Indicador de estoques aponta que ele está acima do planejado pelas empresas


CLAITON DORNELLES/JC
O indicador que avalia a intenção dos empresários gaúchos de investir nos próximos seis meses subiu pelo terceiro mês seguido, atingindo 49,7 pontos – foi de 47,1 na pesquisa anterior – e obtendo o maior resultado desde fevereiro de 2015. Os dados são da Sondagem Industrial do RS divulgada nesta terça-feira (31) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Quanto mais alto o índice, que varia de 0 a 100, maior a propensão para novos investimentos.
O indicador que avalia a intenção dos empresários gaúchos de investir nos próximos seis meses subiu pelo terceiro mês seguido, atingindo 49,7 pontos – foi de 47,1 na pesquisa anterior – e obtendo o maior resultado desde fevereiro de 2015. Os dados são da Sondagem Industrial do RS divulgada nesta terça-feira (31) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Quanto mais alto o índice, que varia de 0 a 100, maior a propensão para novos investimentos.
Embora a Sondagem - apurada em setembro - tenha mostrado uma redução da expectativa dos empresários, ela ainda projeta para os próximos seis meses a elevação da demanda (55 pontos, contra 57 no mês passado), por se manter acima da linha divisória de 50. "Os investimentos tendem a responder tardiamente à retomada da economia. Por isso, o avanço ainda é tímido, mas o mais importante é que a tendência é de crescimento", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
A previsão é de incremento também nas exportações (caiu de 56 para 52,3 pontos) e nas compras de matérias-primas (52,1, contra os 53,8 pontos anteriores). Em relação ao emprego, a perspectiva é de redução, com 47,7 pontos.
Os resultados da pesquisa mostraram reduções típicas para o mês da produção (46,5 pontos) e do emprego (49,3 pontos). Já a ociosidade das indústrias aumentou. O setor industrial do Estado operou com 66% de sua capacidade, dois pontos percentuais abaixo do registrado em agosto e 4,6 da média histórica do mês. O indicador de utilização da capacidade instalada (UCI), com 41,7 pontos, confirmou o uso inferior ao usual.
O resultado da pesquisa no indicador de estoques aponta que ele está acima do planejado pelas empresas, mas próximo do nível desejado: 51,3 pontos. Valores acima de 50 significam estoques além do previsto.
A Sondagem relativa ao terceiro trimestre de 2017 revela que a insatisfação das empresas gaúchas com as margens de lucro (41,5 pontos) e a situação financeira (45,7 pontos) diminui gradativamente. Os indicadores foram os maiores desde o primeiro trimestre de 2014. Porém, as condições de acesso ao crédito permanecem muito difíceis. Com 35,4 pontos, praticamente repetiu o valor do trimestre anterior.
Os empresários do setor opinaram sobre as dificuldades enfrentadas no terceiro trimestre de 2017. A elevada carga tributária e a demanda interna insuficiente foram consideradas os principais entraves, com 45,4% e 42,2% das assinalações, respectivamente. As taxas de juros elevadas (21,9% das respostas), a inadimplência dos clientes (21,9%) e a falta de capital de giro (19,1%) vieram na sequência.
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