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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2017 às 19:04

Dólar cai a R$ 3,24 após rumores com Fed, cenário político e fluxo

Agência Estado
Após tocar máxima aos R$ 3,30, o dólar caiu com força e terminou no patamar de R$ 3,24 em meio a um desmonte de posições compradas que foram realizadas ao longo desta semana devido a incertezas em torno do novo dirigente do Federal Reserve (Fed). No entanto, rumores de que o diretor do Fed Jerome Powell será o escolhido para suceder Janet Yellen na presidência da instituição abriram oportunidade de venda mais cedo, que foi intensificada em meio a uma releitura de que o presidente Michel Temer possa ter mais aliados para aprovar a reforma da Previdência e expectativa de entrada de fluxo financeiro no curto prazo.
Após tocar máxima aos R$ 3,30, o dólar caiu com força e terminou no patamar de R$ 3,24 em meio a um desmonte de posições compradas que foram realizadas ao longo desta semana devido a incertezas em torno do novo dirigente do Federal Reserve (Fed). No entanto, rumores de que o diretor do Fed Jerome Powell será o escolhido para suceder Janet Yellen na presidência da instituição abriram oportunidade de venda mais cedo, que foi intensificada em meio a uma releitura de que o presidente Michel Temer possa ter mais aliados para aprovar a reforma da Previdência e expectativa de entrada de fluxo financeiro no curto prazo.
A moeda americana teve um dia de volatilidade. Logo pela manhã atingiu os R$ 3,30 impulsionada pela primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do terceiro trimestre que subiu a uma taxa anualizada de 3%, ante previsão menor, de 2,7%. O resultado aponta para uma economia fortalecida, mesmo com a passagem dos recentes furacões, o que reafirmaria a tendência de alta de juros nos EUA, fato que sustentou o avanço da moeda americana em relação às principais divisas mundiais.
No fim da manhã, rumores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria escolhido Powell para a presidência do Fed a partir de 2018 garantiram a entrada do dólar no território negativo. "Powell tem uma linha mais parecida com Yellen, o que traz tranquilidade ao mercado, uma vez que sinaliza que os juros nos EUA não deverão subir tão rápido", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Na cena doméstica, os profissionais do mercado apontaram um leve otimismo com a reforma da Previdência. Passado o estresse com o placar da votação da segunda denúncia contra Temer, que mostrou menos aliados a ele do que em relação à primeira denúncia, o diretor da Correparti, Ricardo Gomes da Silva, destacou uma releitura deste cenário. "O mercado começou a reavaliar o desempenho que Temer poderá ter em relação à reforma da Previdência, contando já com o apoio de Rodrigo Maia (presidente da Câmara). Além disso, muitos dos parlamentares que votaram a favor da sequência da denúncia são pessoas comprometidas com reformas estruturais, como é o caso do PSDB", explicou.
Outro fator determinante para o enfraquecimento da moeda americana foi a expectativa de entrada de fluxo nos próximos meses. O primeiro leilão de pré-sal sob o regime de partilha teve ágio de mais de 200% e bônus de assinatura de R$ 6,15 bilhões, um resultado "estrondoso", segundo o governo.
No mercado à vista, o dólar fechou em queda de 1,24%, aos R$ 3,2437. O giro financeiro somou US$ 1,024 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,2417 (-1,30%) e na máxima, R$ 3,3032 (+0,56%).
No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 1,64%, aos R$ 3,2380. O giro financeiro somou US$ 24,56 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,2355 (-1,71%) a R$ 3,3040 (+0,36%).
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