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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 22:13

Atlantic quer ampliar complexo eólico gaúcho

Empreendimento no Estado conta com 69 aerogeradores de 3 MW

Empreendimento no Estado conta com 69 aerogeradores de 3 MW


/ATLANTIC ENERGIAS RENOVÁVEIS/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O complexo eólico da Atlantic Energias Renováveis, em Santa Vitória do Palmar, recém iniciou suas operações, mas já pensa em expansão. O empreendimento, que entrou em funcionamento pleno no mês de setembro, absorveu um investimento de R$ 1,3 bilhão e possui 207 MW de potência instalada - suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. Agora, a meta é aumentar em 48 MW esse montante, o que significará um aporte de cerca de R$ 240 milhões.
O complexo eólico da Atlantic Energias Renováveis, em Santa Vitória do Palmar, recém iniciou suas operações, mas já pensa em expansão. O empreendimento, que entrou em funcionamento pleno no mês de setembro, absorveu um investimento de R$ 1,3 bilhão e possui 207 MW de potência instalada - suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. Agora, a meta é aumentar em 48 MW esse montante, o que significará um aporte de cerca de R$ 240 milhões.
Para concretizar esse planejamento, a empresa pretende comercializar esse acréscimo de geração em algum leilão de energia promovido pelo governo federal. O certame possibilita que os projetos mais competitivos vendam sua produção de eletricidade e saiam do papel. A Atlantic inscreveu três parques que somam os 48 MW eólicos nos leilões A-4 (quatro anos para as usinas iniciarem as atividades) e A-6 (seis anos para a conclusão dos complexos) marcados pelo governo federal para dezembro. No entanto, por limitações do sistema de transmissão de energia do Rio Grande do Sul, talvez os projetos gaúchos não possam participar dos dois certames. Essas barreiras deverão ser solucionadas confirmando-se a transferência de uma série de obras da Eletrosul, que hoje estão atrasadas, para a chinesa Shanghai Eletric.
O COO da Atlantic Energias Renováveis, Gabriel Luaces, prevê que o Operador Nacional do Sistema (ONS) Elétrico será conservador, e, provavelmente, será possível disputar apenas o A-6. O executivo ressalta que a preferência seria integrar o A-4, até porque o A-6 tem uma concorrência mais acirrada, com a participação de outras fontes de energia. O dirigente adianta que, caso os projetos não saiam vencedores durante os certames deste ano, as iniciativas serão colocadas para disputar os próximos leilões, que deverão acontecer em 2018.
A companhia também está construindo um complexo eólico no Piauí, com 195 MW, que deverá ser concluído no segundo semestre do próximo ano. A Atlantic colocará para concorrer nos leilões de dezembro 30 MW provenientes da ampliação da estrutura piauiense. Luaces considera o mercado eólico no Brasil ainda atrativo para os empreendedores e destaca que se percebe no País a necessidade de diversificar a matriz energética, hoje muito concentrada na hidreletricidade.
Em Santa Vitória do Palmar, o complexo eólico da Atlantic é composto, atualmente, por 69 aerogeradores de 3 MW e pás com 125 metros de diâmetro, instaladas em torres de concreto de 120 metros. O empreendimento é composto por 12 parques eólicos distribuídos em uma área de 10.424 hectares.
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