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Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2017 às 13:22

Taxa de desemprego permanece estável em 10,3% na RMPA, segundo dados da PED

Os dados foram divulgados pela FEE, DIEESE e FGTAS

Os dados foram divulgados pela FEE, DIEESE e FGTAS


FEE/DIVULGAÇÃO/JC
Na manhã desta quarta-feira (25), foram apresentados os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA). O levantamento aponta que a taxa de desemprego total permaneceu estável em 10,3% da População Economicamente Ativa (PEA). A ausência de variação é efeito de uma expansão da ocupação, enquanto também houve crescimento da PEA.
Na manhã desta quarta-feira (25), foram apresentados os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA). O levantamento aponta que a taxa de desemprego total permaneceu estável em 10,3% da População Economicamente Ativa (PEA). A ausência de variação é efeito de uma expansão da ocupação, enquanto também houve crescimento da PEA.
Os números relativos ao mês de 2017 indicam que o total de desempregados foi estimado em 193 mil pessoas, o que representa um aumento de 5 mil trabalhadores. A taxa de desemprego aberto também ficou praticamente estável, ao passar de 9,2% para 9,3% no mesmo período.
O resultado deve-se ao aumento da ocupação (mais 42 mil, ou 2,6%) ter sido inferior à expansão da força de trabalho (mais 47 mil pessoas, ou 2,6%). A taxa de participação elevou-se de 51,2% para 52,4%, no mesmo período.
Três setores apresentaram efeitos positivos: na indústria de transformação (mais 18 mil ocupados, ou 6,4%), na construção (mais 9 mil, ou 7,8%) e nos serviços (mais 18 mil 2,0%). Enquanto que houve redução no comércio e na reparação de veículos automotores e motocicletas (menos 3 mil ocupados, ou -0,9%).
Também houve crescimento do total de assalariados (mais 18 mil, ou 1,6%), devido ao aumento do setor privado (mais 22 mil, ou 2,3%), e da redução no setor público (menos 4 mil, ou -2,4%). No setor privado, houve aumento do emprego com carteira de trabalho assinada (mais 16 mil, ou 1,8%) e do sem carteira (mais 6 mil, ou 7,8%). Nos demais contingentes analisados, houve aumento dos empregados domésticos (mais 11 mil, ou 11,2%), dos trabalhadores autônomos (mais 2 mil, ou 0,8%) e das demais posições (mais 11 mil, ou 6,9%).
O comparativo nos períodos de setembro de 2016 e setembro de 2017, a taxa de desemprego caiu 0,7%, de 11% para 10,3%. Já a taxa de desemprego aberto tombou de 9,9% para 9,3%. Além disso, o contingente de desempregados diminuiu nesse período (menos 18 mil pessoas, ou -8,5%).
“Percebe-se uma recuperação da ocupação lado a lado com o crescimento da força de trabalho, mas ainda há redução de ambos na comparação anual. Uma parcela importante da recuperação mensal se deve ao aumento do emprego na indústria de transformação, que responde à melhora nas exportações. Há indícios de recuperação da economia, mas o processo é longo e deve levar mais alguns anos para atingirmos os patamares de produção e emprego anteriores à crise”, alertou em nota a economista da FEE, Cecília Hoff.
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