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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2017 às 22:22

Blockchain seria ambiente perfeito para Internet das Coisas

Para André de Castro, tecnologia será fundamental para deter hackers

Para André de Castro, tecnologia será fundamental para deter hackers


/ABES/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
A ideia de que a segurança é um dos gargalos para a Internet das Coisas (IoT) deve começar a cair por terra se os projetos passarem a adotar a tecnologia de blockchain. A aposta é de André de Castro, CEO e fundador da Blockchain of Things e da Blockchain of Things Catenis, a primeira rede de dispositivos ativados por blockchain para resolver os desafios do IoT e da internet industrial. "O blockchain é o ambiente perfeito para uso da Internet das Coisas", comenta. Segundo ele, essa tecnologia peer to peer será fundamental para deter as ameaças de ataques hackers aos sistemas legados e às implementações em computação na nuvem, providenciar compliance e governança para sistemas autônomos e criar controles para o vasto número de dispositivos conectados e descentralizados que teremos no mundo nos próximos anos. Castro é detentor de duas patentes dos EUA que simplificam a instalação de produtos eletrônicos em circuitos automotivos. Graduou-se na Universidade do Estado de Nova Iorque, onde se formou em Ciência da Computação com concentração em inteligência artificial, mineração de dados e sistemas operacionais. Recentemente, ele participou, no Brasil, de um evento promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
A ideia de que a segurança é um dos gargalos para a Internet das Coisas (IoT) deve começar a cair por terra se os projetos passarem a adotar a tecnologia de blockchain. A aposta é de André de Castro, CEO e fundador da Blockchain of Things e da Blockchain of Things Catenis, a primeira rede de dispositivos ativados por blockchain para resolver os desafios do IoT e da internet industrial. "O blockchain é o ambiente perfeito para uso da Internet das Coisas", comenta. Segundo ele, essa tecnologia peer to peer será fundamental para deter as ameaças de ataques hackers aos sistemas legados e às implementações em computação na nuvem, providenciar compliance e governança para sistemas autônomos e criar controles para o vasto número de dispositivos conectados e descentralizados que teremos no mundo nos próximos anos. Castro é detentor de duas patentes dos EUA que simplificam a instalação de produtos eletrônicos em circuitos automotivos. Graduou-se na Universidade do Estado de Nova Iorque, onde se formou em Ciência da Computação com concentração em inteligência artificial, mineração de dados e sistemas operacionais. Recentemente, ele participou, no Brasil, de um evento promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
Jornal do Comércio - De que forma o amadurecimento do blockchain vai ajudar a deslanchar os projetos de IoT?
André de Castro - O blockchain (conjunto de blocos encadeados e conectados um a um, e cujos dado ali colocados nunca poderão ser apagados) é o ambiente perfeito para o uso da Internet das Coisas. Há anos, vemos milhões de dólares sendo transmitidos de um ponto a outro (nas transações das criptomoedas), e nunca nada foi hackeado. Os hackers miram carteiras com muito dinheiro. Com o blockchain, os dados ficam descentralizados, fica difícil atacar. Isso mostra a robustez desta tecnologia, que poderá, sim, ajudar a impulsionar a adoção de IoT, já que muitas empresas não estão adotando por causa da segurança. E isso tem lógica. Ao conectar todos os seus aplicativos de IoT em uma cloud, se ela for atacada, os dispositivos ligados a ela podem ser afetados. É uma arquitetura frágil. Se usar blockchain, não tem um lugar específico que hacker poderá atacar.
JC - O que torna o blockchain tão diferenciado?
Castro - O blockchain tem uma transparência radical, e isso afeta muito o mercado. Uma das grandes vantagens é a descentralização. Estamos vendo um mundo onde você tem Uber conectando consumidores diretamente com taxistas, e o Airbnb aproximando as pessoas com os proprietários de imóveis; e isso tudo nos aponta que uma grande tendência. Mas, até hoje, não tínhamos uma infraestrutura que realmente tivesse capacidade de tirar o intermediário. O blockchain é a tecnologia indicada para esse tipo de processo.
JC - Como tem sido a adoção do blockchain pelo mundo?
Castro - O uso de blockchain vai muito além das aplicações financeiras. As grandes corporações estão começando a fazer pilotos com essa tecnologia e tentando entender a capacidade disso e qual o tamanho do impacto no seu mercado. Mesmo nos Estado Unidos, é tempo de dar os primeiros passos e entender as possibilidades.
JC - Qual a estratégia de atuação da Blockchain of Things no mercado?
Castro - Blockchain não é um aplicativo que vem com um monte de dados fácil de integrar e de usar. Você pode passar dois anos tentando integrar blockchain para poder usar camadas; mas, com nosso produto, apenas leva meses. Somos uma camada de integração para grandes corporações usarem tecnologia do blockchain. O nosso produto ajuda as empresas a integrarem os seus aplicativos para usar essa tecnologia. Isso fará com que economizem tempo e dinheiro criando aplicativos descentralizados, e assim passarão, de fato, a tomar vantagem dessa tecnologia.
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