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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2017 às 22:22

FEE lança monitor da economia do Estado

Colombo (esquerda), Cortes (centro) e Paese (direita) trabalharam na construção da ferramenta

Colombo (esquerda), Cortes (centro) e Paese (direita) trabalharam na construção da ferramenta


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Imagina navegar por dados da atividade econômica do Rio Grande do Sul em um ambiente que lembra até animação, próximo a um game. A ideia ilustra bem a novidade que a Fundação de Economia e Estatística (FEE) acaba de lançar. É o Monitor da Economia Gaúcha (MEG), que até a sigla ficou bem simpática. A ferramenta é única no Brasil, pelo menos entre instituições como a fundação e de caráter público.
Imagina navegar por dados da atividade econômica do Rio Grande do Sul em um ambiente que lembra até animação, próximo a um game. A ideia ilustra bem a novidade que a Fundação de Economia e Estatística (FEE) acaba de lançar. É o Monitor da Economia Gaúcha (MEG), que até a sigla ficou bem simpática. A ferramenta é única no Brasil, pelo menos entre instituições como a fundação e de caráter público.
O MEG, apresentado ontem em Porto Alegre e elaborado por uma equipe multidisciplinar do quadro da FEE, reúne dados disponíveis de diferentes fontes - da própria fundação, IBGE, Fiergs, Banco Central, Fecomércio e outros indicadores privados que têm regularidade.
O economista e um dos coordenadores da iniciativa, Jéfferson Colombo, define o monitor como "um produto que sintetiza e consolida diversos indicadores conjunturais da economia gaúcha". Parte da inspiração veio de uma metodologia criada para o Banrisul que montou indicadores antecedentes para avaliar tendência da atividade. O MEG incorpora muitos conceitos. "O usuário pode verificar taxas de variáveis e analisar a dinâmica de movimentos comuns entre estas ao longo do tempo", rastreia Colombo.
Difícil para leigos? O economista e outros dois responsáveis pelo MEG - o estatístico Renan Xavier Cortes e o bolsista de Economia que faz ponta em Ciência da Computação Luis Henrique Zanandréa Paese - garantem que quem entrar na plataforma pelo http://shiny.fee.tche.br/meg/ não vai se arrepender. "Adotamos o conceito de experiência do usuário para que ele olhe a ferramenta e retorne para usar quantas vezes for preciso", diz Paese. Cortes completa que o recurso busca sempre democratizar o acesso a dados. "Mesmo um leigo no assunto pode interagir e entender", garante o estatístico.
O foco do monitor é tanto fazer a leitura de cenários do que passou como traçar tendência - já que são incorporadas informações que são processadas para sinalizar o comportamento futuro da economia para fazer diagnósticos. "Este produto tem impacto para agentes públicos e privados, jornalistas de economia e pesquisadores. O acesso é bem fácil e intuitivo. Todos que quiserem ter uma visão da economia terão no MEG uma ferramenta bem interessante", provoca Colombo.
O monitor trabalha com variáveis do nível da atividade, como produção industrial, volume de vendas do comércio e serviços, mercado de trabalho, taxa de desemprego, massa de rendimentos e PIB, além de indicadores de confiança, pesquisas setoriais como da indústria, comércio e mercado imobiliário e índices de preços. Ao trazer para dentro do MEG tantas fontes de dados , a equipe da FEE quer facilitar a vida dos analistas e demais usuários. "Assim a pessoa não perde tempo baixando dados que estão em bases e sistemas muito diferentes, o que acaba gerando custo de coleta muito alto", observa Colombo.
> No vídeo: Jéfferson Colombo mostra animação com o comportamento da economia  
Facilidade e uma interface que é mais atrativa caracterizam a solução. Em uma das opções de navegação e composição de dados, chamada de dinâmica macroeconômica, as variáveis selecionadas estão em quadrantes e se consegue perceber a evolução dos dados - e do cenário da economia - mês a mês. Cores vermelha, amarela, laranja e verde ajudam a dar o retrato da atividade dependendo do desemprenho. "Isso facilita para montar este quebra-cabeça que é a economia", reforça o economista.
Na construção do monitor, Cortes explica que o primeiro desafio foi captar as múltiplas fontes de dados, que no MEG estão padronizadas. A programação da plataforma foi construída com uma tecnologia que é gratuita e de código aberto, o Shiny, de uma empresa norte-americana. Paese destaca ainda que a preocupação foi usar recursos de website e navegação, com aplicações, além de todo um suporte de servidor para processar o dado e promover mais interação com o usuário. Algumas simulações lembram games, o que tornou mais atrativa a visualização e, quem sabe, a interpretação do momento em que se vive no Estado.
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