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Economia

- Publicada em 23 de Outubro de 2017 às 17:50

Petróleo fecha sem direção definida em meio a tensões geopolíticas

Agência Estado
Os contratos de petróleo fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, ao passo que os investidores ponderam tensões geopolíticas no Curdistão iraquiano, onde houve interrupções na produção da região rica em petróleo, contra um aumento das atividades no sul do país.
Os contratos de petróleo fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, ao passo que os investidores ponderam tensões geopolíticas no Curdistão iraquiano, onde houve interrupções na produção da região rica em petróleo, contra um aumento das atividades no sul do país.
O petróleo WTI para dezembro, negociado na Nymex, subiu US$ 0,06 (0,11%), e fechou a US$ 51,90 por barril. Já na ICE, em Londres, o Brent, para o mesmo mês, recuou US$ 0,38 (0,65%) e fecha a US$ 57,37 por barril.
Os investidores avaliam os desdobramentos do voto dos curdos pela independência, que gerou uma resposta agressiva do Iraque. Bagdá enviou tropas para tomar o controle da região, que exporta mais de 500 mil barris por dia de petróleo através de um porto da Turquia.
Ao mesmo tempo, o Iraque, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), também divulgou que as exportações do óleo no sul do país subiram em 200 mil barris por dia para compensar as interrupções na região do Curdistão.
Além disso, "os produtores de petróleo de xisto dos Estados Unidos têm visto a diminuição do número de plataformas por causa de fatores como preços baixos", de acordo com Paul Horsnell, do Standard Chartered.
Apesar do recuo do número de plataformas, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA prevê atualmente um aumento da produção norte-americana de petróleo para 1,23 milhão de barris por dia, um avanço de 0,24 milhão de barris por dia ante a estimativa de julho.
Alguns analistas, no entanto, discordam com a perspectiva da agência. "Nós achamos que a queda na atividade de petróleo de xisto é uma indicação de aumento dos custos, questões geológicas e uma queda inicial da produtividade", disse Horsnell, em nota. "Nós achamos que o otimismo na habilidade da indústria de criar um crescimento mais rápido com menos extração é exagerada", acrescenta. 
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