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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2017 às 17:01

Juros longos fecham em leve alta com exterior; demais ficam perto dos ajustes

Agência Estado
Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular desta sexta-feira em alta moderada, influenciados pelo ambiente externo, onde o dólar e os juros dos Treasuries têm avanço consistente desde o início do dia. Internamente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de outubro veio em linha com as estimativas, mas com preços de abertura desfavoráveis, confirmando a percepção do mercado de que o ciclo de flexibilização monetária se aproxima do fim e que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve reduzir o ritmo de corte da Selic para 0,75 ponto porcentual na reunião da semana que vem. Com isso, os vértices curtos e intermediários encerraram perto da estabilidade.
Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular desta sexta-feira em alta moderada, influenciados pelo ambiente externo, onde o dólar e os juros dos Treasuries têm avanço consistente desde o início do dia. Internamente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de outubro veio em linha com as estimativas, mas com preços de abertura desfavoráveis, confirmando a percepção do mercado de que o ciclo de flexibilização monetária se aproxima do fim e que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve reduzir o ritmo de corte da Selic para 0,75 ponto porcentual na reunião da semana que vem. Com isso, os vértices curtos e intermediários encerraram perto da estabilidade.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,24%, de 7,23% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 passou de 8,16% para 8,18%. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,83% para 8,87% e para janeiro de 2023, de 9,51% para 9,54%.
"A ponta longa está atrelada ao exterior. Trump ganhou força com pauta eleitoral de redução de tributos depois da aprovação do Orçamento", explicou o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno.
Na quinta, republicanos do Senado dos Estados Unidos adotaram um Orçamento para o próximo ano fiscal, afastando um importante obstáculo para o esforço do partido de reformar o código tributário.
Com isso, cresceu a percepção de que redução de impostos pode pressionar a inflação e resultar numa política monetária mais restritiva pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Às 16h31, a taxa da T-Note de dez anos projetava 2,375%, do patamar de 2,31% na sessão de quinta-feira. O dólar também se fortalece ante as demais moedas, negociado no mercado à vista no Brasil em R$ 3,1881 (+0,38%).
Ao mesmo tempo, o mercado está de olho na sucessão do Federal Reserve. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em entrevista ao canal Fox Business, afirmou durante a tarde que "trazer Taylor e Powell para o Fed juntos é uma opção". O economista John Taylor tem uma visão mais 'hawkish' (pesada), o que poderia indicar juros mais altos pelo Federal Reserve. Por sua vez, Jerome Powell, que já é diretor do Fed, tem uma visão mais 'dovish' (mais leve) e amplo conhecimento sobre legislação da instituição.
A inflação medida pelo IPCA-15 acelerou de 0,11% para 0,34% entre setembro e outubro, taxa próxima à mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de 0,35%. O grupo Alimentação já reduziu bastante a deflação (-0,94% para -0,15%) e, ao mesmo tempo, as medidas de inflação subjacente já não emitem sinais tão benignos. O índice de difusão, por exemplo, acelerou de 46% para 54%.
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