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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2017 às 22:28

País cria 34,4 mil vagas com carteira assinada em setembro

Colheita milho no Rio Grande do Sul - 2017 - lavoura prestes a ser colhida - safra grãos - supersafra

Colheita milho no Rio Grande do Sul - 2017 - lavoura prestes a ser colhida - safra grãos - supersafra


KARINE VIANA/Karine Viana/Palácio Piratini/Divulgação/JC
O Brasil criou 34,4 mil vagas de empregos formais em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o sexto aumento consecutivo neste ano, segundo o governo, e o melhor resultado para o mês desde 2014, quando as contratações superaram as demissões em 123,8 mil vagas. Em 2015 e 2016, o País demitiu mais do que contratou trabalhadores formais em setembro.
O Brasil criou 34,4 mil vagas de empregos formais em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o sexto aumento consecutivo neste ano, segundo o governo, e o melhor resultado para o mês desde 2014, quando as contratações superaram as demissões em 123,8 mil vagas. Em 2015 e 2016, o País demitiu mais do que contratou trabalhadores formais em setembro.
Mesmo com os últimos saldos positivos, o resultado acumulado em 12 meses está negativo em 466,6 mil postos de trabalho. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, foram criadas 208,9 mil novas vagas de trabalho. O resultado do período também é o melhor desde 2014, quando foram criados mais de 900 mil postos de trabalho formal.
No Rio Grande do Sul, o saldo de empregos em setembro apresentou leve queda de 0,01% em relação ao estoque de agosto, com o fechamento de 278 vagas no mês. O resultado é a diferença entre 75.819 admissões e 76.097 desligamentos. No saldo acumulado de 12 meses, o Estado registra uma perda de 25.819 vagas, queda de 1% em relação a setembro de 2016. Já no saldo de 2017, em nove meses, houve redução de 0,02% no estoque, com um saldo de 630 demissões.
Em setembro, o setor que sofreu mais desligamentos foi a indústria. O saldo líquido do mês registrou 0,48% no estoque em relação ao mês anterior, com 3.167 fechamentos de vagas. Já o setor com maior abertura de postos de trabalho no período (1.733) foi o comércio, com crescimento de 0,29% ante agosto.
O coordenador-geral de estatística do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, afirmou que há uma "tendência maior" de geração de emprego nos próximos meses, mas evitou fazer projeções para o resultado do ano. "O mercado de trabalho é uma caixinha de surpresas", disse. Magalhães também afirmou que ninguém sabe como a reforma trabalhista, prevista para entrar em vigor sem novembro, pode afetar o resultado do Caged. "Do ponto de vista técnico, ninguém consegue fazer estimativa neste sentido", disse.
A indústria de transformação foi a principal responsável pela geração de empregos em setembro: foram 25,7 mil novos postos de trabalho. Em seguida, aparece o comércio, com 15 mil novas contratações. "O grande destaque foi indústria e comércio, que é típico desse período do ano. Você tem a indústria demandada devido ao fim do ano e o comércio contratando pelo aquecimento da demanda" afirmou Magalhães. O setor de serviços abriu 3,7 mil novos empregos e a construção civil, 380.
Os demais setores demitiram mais do que contrataram. A agropecuária, com o fechamento de 8,4 mil postos de trabalho, foi a que registrou o pior saldo. Magalhães atribuiu o resultado negativo da agropecuária ao fim da colheita do café em Minas Gerais e disse que o comportamento é sazonal. "Isso não quer dizer que a agricultura está ficando menos dinâmica. Terminando ciclo do Sudeste, começa o ciclo no Nordeste", disse.
O Nordeste liderou as contratações em setembro, com 29,6 mil novas vagas. Depois, parecem o Sul, com 10,5 mil novos postos, e o Norte, com saldo positivo de 5,3 mil. "O Nordeste contribuiu decisivamente para o saldo positivo e isso tem a ver com agricultura e indústria", disse Magalhães. "É um dado a ser bastante comemorado, porque Nordeste vinha patinando e agora liderou a geração de empregos."
O Ministério do Trabalho comemorou o resultado porque os resultados da região não vinham acompanhando a recuperação, ainda que lenta, de outros locais. No acumulado do ano, é a única região com saldo negativo (30,3 mil demissões).
O Sudeste e o Centro-Oeste foram, em setembro, as duas regiões que demitiram mais do que contrataram no mês passado, com saldos negativos de 8,9 mil e 2,1 mil, respectivamente.
Em agosto, o governo havia comemorado que, pela primeira vez no ano, todas as regiões tinham apresentado um saldo positivo em agosto.
O salário mensal de admissão em setembro (R$ 1.478,52) caiu 0,8% em relação ao registrado em agosto (R$ 1.490,95).
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