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Energia

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 23:45

CPFL lança programa de inovação no Rio Grande do Sul

Alvo é atrair empreendedores ambiciosos, afirma Rafael Lazzaretti

Alvo é atrair empreendedores ambiciosos, afirma Rafael Lazzaretti


/ASSESSORIA DE IMPRENSA CPFL ENERGIA/DIVULGAÇÃO/JC
A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro e controlador de RGE e RGE Sul, lança hoje o programa CPFL Inova, uma iniciativa da área de inovação que pretende alavancar o crescimento de até 12 startups e scale-ups que tenham colocado no mercado soluções com potencial de impulsionarem o setor elétrico. Empresas gaúchas radicadas nas áreas de concessão das duas distribuidoras de energia estão aptas a participar do processo seletivo.
A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro e controlador de RGE e RGE Sul, lança hoje o programa CPFL Inova, uma iniciativa da área de inovação que pretende alavancar o crescimento de até 12 startups e scale-ups que tenham colocado no mercado soluções com potencial de impulsionarem o setor elétrico. Empresas gaúchas radicadas nas áreas de concessão das duas distribuidoras de energia estão aptas a participar do processo seletivo.
Com inscrições abertas até 19 de janeiro de 2018, o CPFL Inova está em busca de empresas que estão se destacando pelo crescimento, com modelo de negócios escalável, diferenciais competitivos claros e lideradas por empreendedores com capacidade de execução. Uma banca composta por executivos da CPFL Energia e mentores da rede Endeavor selecionarão as 12 empresas que participarão do programa no dia 01 de fevereiro de 2018, com o anúncio dos escolhidos no dia 02.
Entre os dias 20 de fevereiro e 20 de julho, as empresas selecionadas passarão pelo diagnóstico dos principais desafios de crescimento dos negócios, além de mentorias individuais, mentorias coletivas e interações com mentores da rede Endeavor e com os executivos da CPFL Energia. O programa será encerrado no dia primeiro de agosto.
Na indústria da inovação, esse perfil de companhia é conhecido como scale-up, que se difere da startup por já estar em fase de dar tração ao negócio e, portanto, com desafios mais relacionados ao crescimento sustentável. "O alvo do CPFL Inova é atrair empreendedores ambiciosos com alto potencial de impacto, liderando os seus negócios com ética, gestão e profissionalismo", afirma o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.
A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Endeavor, ONG global de fomento ao empreendedorismo. Lançado durante a Semana da Inovação da CPFL Energia, o projeto terá duração de sete meses. Ao longo deste período, os empreendedores selecionados passarão por um processo de mentoria conduzido pelos executivos do Grupo CPFL e mentores da rede Endeavor, composta por algumas das principais lideranças empresariais do País. A proposta é conduzir a troca de experiências com mentores e entre os próprios empreendedores participantes, com foco em desafios cruciais para o crescimento, identificados na primeira etapa do programa.
Serão selecionadas para participar do projeto empresas que desenvolvam soluções nas áreas de: eficiência operacional, eficiência energética, geração distribuída, armazenamento de energia, Internet das Coisas, Big Data e análise de dados, cidades inteligentes, e relacionamento com clientes. Além do diagnóstico sobre os desafios cruciais do negócio e as mentorias, os empreendedores selecionados terão acesso a um fundo de R$ 10 milhões da CPFL Energia para o desenvolvimento de projetos de P&D, nos moldes do Programa de Pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cujos recursos serão investidos em capacitação técnica e especialização, e no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Outro benefício da iniciativa é a possibilidade de firmar parcerias comerciais com as empresas do grupo, inclusive durante o período de realização do programa.

Empreendedores entregam recurso da térmica de Rio Grande

Apesar de as companhias envolvidas com o projeto de uma termelétrica a ser construída em Rio Grande terem planejado para ontem a entrega do recurso administrativo para rever a revogação da outorga de autorização da usina, ficará para hoje a apresentação do documento. A medida deverá chegar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda pela manhã desta quinta-feira, em tempo hábil para análise do órgão regulador, conforme os empreendedores.
A usina é planejada para uma capacidade instalada de 1.238 MW - o que corresponde em torno de um terço da demanda elétrica do Rio Grande do Sul. O complexo prevê ainda a implantação de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL). Somadas, as estruturas absorveriam um investimento de mais de R$ 3 bilhões. A iniciativa, que era capitaneada pela gaúcha Bolognesi, foi repassada para a norte-americana New Fortress Energy. No entanto, recentemente, a Aneel revogou a outorga da usina, impossibilitando as suas obras, alegando problemas no cronograma do complexo.
De acordo com matéria do site CanalEnergia, o diretor da Aneel, José Jurhosa, afirma que a decisão de revogar a outorga do empreendimento foi devido à fragilidade da proposta de venda apresentada pela Bolognesi. A tentativa não apresentava segurança que trouxesse a certeza da entrada em operação do projeto.

Eletrobras prevê que privatizações reduzirão alavancagem

A Eletrobras está mais otimista com seu processo de desalavancagem. Em evento ontem, o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, disse que a empresa pode alcançar, no ano que vem, uma relação dívida líquida/Ebitda abaixo de três vezes, ante as 4,7 vezes anotadas ao final de junho passado. A redução será possível principalmente por conta da privatização das distribuidoras que a companhia opera no Norte e Nordeste, que são deficitárias e devem ser privatizadas no início do ano que vem; e com a venda de participações em Sociedades de Propósito Específico (SPE), que devem ser executadas ao longo dos próximos meses.
Questionado sobre a previsão mais otimista apresentada em relação à meta indicada anteriormente de número inferior a quatro vezes, apresentado reiteradamente como objetivo, em meio ao plano de negócios da empresa apresentado no ano passado, Ferreira Junior disse que o plano previa apenas a privatização das distribuidoras e os esforços operacionais. "Com a venda das SPEs, temos uma contribuição adicional", disse. "Por isso que tenho convicção de que, com as duas ações, vamos chegar abaixo de três, que é o valor que dá para o ano que vem", completou.
No entanto, desde a primeira apresentação do plano estratégico atualmente em vigor, a empresa citava a venda de SPEs como uma das fontes de recurso para o pagamento de dívidas e a redução da alavancagem. "Temos uma combinação de medidas para, ao final do ano que vem (2017), reduzir a alavancagem para 4 vezes e, para isso, temos seis iniciativas, como redução de investimentos, privatização, venda de imóveis, SPEs, otimização tributária e reestruturação societária visando aproveitar o crédito fiscal", disse Ferreira Junior em teleconferência com analistas realizada em novembro do ano passado, quando apresentou pela primeira vez o Novo Plano Diretor de Negócios e Gestão da companhia.