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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 18:47

Dólar termina em leve alta atrelado ao exterior

Agência Estado
O dólar reduziu os ganhos consideravelmente ante o real nesta quarta-feira (18), após atingir máximas no início da tarde, diante da desaceleração generalizada da moeda americana no exterior. O viés de alta, porém, prevaleceu atrelado às especulações sobre quem poderá ser o novo presidente do Federal Reserve (Fed) em meio ao leve otimismo do mercado nos EUA com a reforma tributária no país. Internamente, o cenário político ficou em segundo plano, enquanto o otimismo com a economia se manteve, apesar da queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em agosto.
O dólar reduziu os ganhos consideravelmente ante o real nesta quarta-feira (18), após atingir máximas no início da tarde, diante da desaceleração generalizada da moeda americana no exterior. O viés de alta, porém, prevaleceu atrelado às especulações sobre quem poderá ser o novo presidente do Federal Reserve (Fed) em meio ao leve otimismo do mercado nos EUA com a reforma tributária no país. Internamente, o cenário político ficou em segundo plano, enquanto o otimismo com a economia se manteve, apesar da queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em agosto.
Ao longo da tarde, o Dollar Index (DXY) - que mensura a moeda americana ante outras seis divisas fortes - entrou em terreno negativo. Profissionais do mercado observaram que essa desaceleração começou com os investidores se ajustando à publicação sobre a economia dos EUA, conhecida como Livro Bege. O documento, costumeiramente, não faz preço, mas seu tom ameno contribuiu para que o DXY se mantivesse no vermelho, levando a moeda americana a reduzir os ganhos ante a maioria das moedas emergentes, com destaque de queda ante o dólar australiano e o dólar canadense.
De acordo com o Livro Bege, o Fed ainda não consegue encontrar uma ameaça da inflação, caracterizando o ritmo de crescimento da economia americana entre "modesto e moderado".
"O exterior deu uma boa arrefecida, principalmente o índice DXY. Além do Livro Bege, um dado do setor de construção nos EUA não foi positivo e o dólar deu uma pausa na valorização, com o real obtendo a melhor performance em relação a seus pares", disse o economista da Guide Investimentos Ignácio Crespo.
Segundo ele, uma resiliência maior do real ante outras emergentes ocorre devido a uma melhor percepção da economia e expectativa de fluxo estrangeiro diante da emissões de empresas e alocação maior de investidores externos na Bolsa. "Apesar da queda do IBC-Br (de -0,38% ante julho), a perspectiva é de alta do PIB (no terceiro trimestre)", disse Crespo, da Guide.
Para os profissionais, a cena política ficou em segundo plano, ainda que o mercado tenha acompanhado atento o processo para a votação do relatório do deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG) sobre a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.
Embora o dólar tenha terminado próximo à estabilidade, o viés de alta foi mantido, com os investidores se concentrando em quem deverá ser nomeado para presidência do Fed, com grande chance de ser um líder hawkish (favorável a aumento de juros), e perspectiva melhorada de aprovação do plano de reforma fiscal do presidente dos EUA, Donald Trump. Trump disse hoje que sua proposta tem apoio entre republicanos e democratas.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,16%, aos R$ 3,1679. O giro financeiro somou US$ 973 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1560 (-0,21%) e na máxima, R$ 3,1818 (+0,60%).
No mercado futuro, o dólar para novembro subiu 0,41%, aos R$ 3,1775. O giro financeiro somou US$ 14,59 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1615 (-0,09%) a R$ 3,1875 (+0,72%).
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