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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2017 às 19:08

Dólar cai 0,30%, e Ibovespa bate recorde

A emissão externa do Tesouro Nacional e ruídos sobre uma eventual privatização da Petrobras - após o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmar, na segunda-feira à noite, que este "é um caminho" - levaram o dólar a recuar ante o real ontem, pelo quarto dia consecutivo. A queda, no entanto, ficou limitada no patamar de R$ 3,14, que, de acordo com especialistas, é um nível considerado confortável diante de incertezas políticas que o País tem pela frente, com destaque para a reforma da Previdência.
A emissão externa do Tesouro Nacional e ruídos sobre uma eventual privatização da Petrobras - após o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmar, na segunda-feira à noite, que este "é um caminho" - levaram o dólar a recuar ante o real ontem, pelo quarto dia consecutivo. A queda, no entanto, ficou limitada no patamar de R$ 3,14, que, de acordo com especialistas, é um nível considerado confortável diante de incertezas políticas que o País tem pela frente, com destaque para a reforma da Previdência.
O Tesouro Nacional conseguiu captar US$ 3 bilhões em recursos no mercado internacional com a emissão de títulos em dólares com vencimento em 2028. O papel, denominado Global 2028, trará retorno de 4,675% ao ano, menor do que o último título de 10 anos emitido pelo órgão, o que é considerado positivo para o governo. O último papel emitido pelo Tesouro tinha vencimento em 2026. Ele foi emitido em 2016 com um retorno de 6,13% ao ano e foi reaberto em março deste ano a uma taxa de 5% ao ano.
"Essa captação não era esperada, e o efeito surpresa gerou um clima muito positivo, uma vez que abre espaço para outras captações, como as de bancos e grandes empresas", explicou o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira, acrescentando que a oferta mostra a confiança do governo em atrair novos investimentos, além de alongar os prazos e diminuir os custos.
Outro fator interno também contribuiu para a fraqueza da moeda norte-americana. Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia admitiu que a privatização da Petrobras deve acontecer, mas salientou que o movimento está "fora de cogitação" neste momento. Por outro lado, incertezas em torno da aprovação da reforma da Previdência ainda permanecem, o que tem mantido o dólar no patamar dos R$ 3,14, considerado confortável.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,30%, aos R$ 3,1466. O giro financeiro somou US$ 824 milhões. No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,39%, aos R$ 3,1555. O giro financeiro somou US$ 12,41 bilhões. 
Os investidores do mercado de ações retomaram com força o ímpeto comprador e levaram o Índice Bovespa ontem a um novo recorde histórico. O índice encerrou o pregão aos 76.762 pontos, em alta de 3,23%, na máxima do dia. Foi, ainda, a maior alta percentual desde o dia 3 de janeiro ( 3,73%). O volume de negócios na bolsa brasileira totalizou R$ 11,343 bilhões, acima da média diária do mês de setembro (R$ 9,9 bilhões).
Entre os principais fatores que movimentaram o pregão estiveram especulações otimistas acerca da agenda de privatizações do governo e de alterações em depósitos compulsórios dos bancos. Dados da produção industrial brasileira em agosto também contribuíram, principalmente pela manhã, assim como o bom desempenho das bolsas de Nova Iorque ao longo de todo o dia.
Petrobras ON e PN subiram 4,65% e 3,77%, respectivamente. Eletrobras ON e PNB dispararam 6,13% e 7,10%. Banco do Brasil ON avançou 4,06%.
O bloco dos bancos também teve participação essencial na alta do Ibovespa, com o mercado especulando sobre a possibilidade de redução de depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo, o que foi negado pelo Banco Central (BC). Por meio de sua assessoria de imprensa, o BC reafirmou que a simplificação da regra do compulsório bancário faz parte da Agenda BC . Ao final dos negócios, Itaú Unibanco PN teve alta de 3,43%, enquanto Bradesco ON e PN avançaram 5,00% e 4,30%, respectivamente.
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