O dólar volta a se fortalecer nesta terça-feira (3) renovando máximas, apoiado na valorização externa da moeda americana ante iene e libra e as principais divisas emergentes e ligadas a commodities. O ajuste de alta é beneficiado pela queda dos preços do petróleo e do cobre nos mercados de commodities.
Pontualmente, o dólar perdeu força ante o real após a abertura, oscilando pontualmente na estabilidade, em reação a vendas de tesourarias e exportadores em meio à informação de que o Tesouro está realizando nesta terça uma emissão do Global 2028, com prazo de 10 anos e vencimento em 13 de janeiro de 2028, e recomprando uma cesta de títulos antigos já emitidos.
A expectativa é que a emissão do bônus brasileiro poderá ultrapassar US$ 2 bilhões, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Um operador disse que essa emissão não deve passar pelo mercado, mas poderá apoiar um sentimento positivo em relação à economia brasileira, caso a demanda venha a ser alta. A conferir mais tarde.
Os agentes de câmbio monitoraram ainda o viés de alta dos juros futuros, que é limitado pela queda de 0,8% da produção industrial em agosto ante julho, que favorece mais cortes da Selic.
Às 9h48min, o dólar à vista estava na máxima, aos R$ 3,1656 (+0,30%). O dólar futuro de novembro avançava 0,32%, aos R$ 3,1780.