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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2017 às 22:08

Machine learning é nova aposta da Oracle

Ellison criticou as soluções desenvolvidas por algumas concorrentes

Ellison criticou as soluções desenvolvidas por algumas concorrentes


/ORACLE/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Eliminar o trabalho humano na gestão dos bancos de dados para, desta forma, aumentar a agilidade e minimizar os erros que podem representar riscos às informações corporativas. Essa é a aposta da Oracle com o lançamento do Oracle Autonomous Database Cloud. "Machine Learning é uma tecnologia tão revolucionária para a segurança dos dados quanto foi o surgimento da internet um dia", afirmou o fundador e Chief Technology Officer (CTO) da Oracle, Larry Ellison.
Eliminar o trabalho humano na gestão dos bancos de dados para, desta forma, aumentar a agilidade e minimizar os erros que podem representar riscos às informações corporativas. Essa é a aposta da Oracle com o lançamento do Oracle Autonomous Database Cloud. "Machine Learning é uma tecnologia tão revolucionária para a segurança dos dados quanto foi o surgimento da internet um dia", afirmou o fundador e Chief Technology Officer (CTO) da Oracle, Larry Ellison.
A cibersegurança dominou a apresentação do executivo na noite de domingo, na abertura do Oracle OpenWorld 2017. O evento acontece essa semana no Moscone Center, em São Francisco (EUA), e reúne cerca de 60 mil pessoas.
É para garantir um alto índice de automatização que o Oracle Autonomous Database Cloud, lança mão da machine learning, tecnologia baseada no aprendizado das máquinas. A lógica é que robôs consigam antecipar e prevenir os ataques, bem como fazer as atualizações de segurança necessárias. O banco de dados vai consumir menos recursos computacionais e armazenamento. Segundo Elisson, é o primeiro banco de dados autônomo do mundo. "Eu não costumo usar o termo tecnologia revolucionária todos os anos aqui no Oracle OpenWorld, porque não existem muitas novas tecnologias revolucionárias. Mas essa é", comenta.
O gerenciamento do banco de dados é feito sem o trabalho humano, permitindo que um banco de dados atualize, repare e sintonize automaticamente durante a execução. As novas aplicações automatizadas de detecção cibernética detectam e reagem ataques em tempo real. Com isso, oferece maiores disponibilidade, desempenho e segurança - e a um custo menor, segundo a empresa. "Estamos fazendo tudo que é possível para evitar a intervenção humana. Temos que ter sistemas de computação cada vez melhores para defender os dados", acrescenta.
A Oracle afirma que pode minimizar o tempo de inatividade planejado e não planejado a menos de 30 minutos por ano, e reduzir os custos a menos da metade em comparação com a Amazon Web Services (AWS).
O fundador da Oracle usou boa parte da sua apresentação para comparar a nova solução rodando na Oracle Cloud e da Amazon. Conhecido pela postura crítica aos concorrentes nas suas intervenções, ele caprichou desta vez, com direito até mesmo a demos no palco das duas tecnologias. "A solução da Amazon não é automatizada e não é eficiente. Estes 99% de garantia de disponibilidade que eles afirmam ter, não é real", disse.
O primeiro dia do Oracle OpenWorld 2017 contou ainda com a participação do vice-presidente sênior e gerente-geral do Software and Services Group da Intel, Doug Fisher. Ele relatou que os dados estão driveando as inovações e, desta forma, transformando os negócios e a vida das pessoas. "Os dados aceleram as mudanças e temos que tirar vantagem disso", sugeriu. A Intel é parceira da Oracle em cloud, Big Data, Java e soluções de mobilidade.
Fisher destacou que a transformação da indústria de tecnologia está impactando todas as outras, e exemplificou a revolução que está acontecendo nos serviços financeiros. "As companhias deste setor estão usando Inteligência Artificial para entregar mais valor para os clientes, Machine Learning para investigar o que vai acontecer e Blockchain para garantir a transparências nas transações."
 
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