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Cultura

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 08:22

Ana Lonardi adota novo nome e grava DVD no Theatro São Pedro

Ana Lonardi, agora Anaadi, celebra mudança na carreira com novo nome e disco

Ana Lonardi, agora Anaadi, celebra mudança na carreira com novo nome e disco


RAUL KREBS/DIVULGAÇÃO/JC
Luiza Fritzen
"Quero compartilhar o que é a música para mim." É isso que move Anaadi, nome artístico da cantora e compositora Ana Lonardi, em sua nova fase artística. Para celebrar esse momento e eternizar o lançamento do seu mais recente disco, Noturno, a artista se apresenta nesta terça-feira no Theatro São Pedro (praça Marechal Deodoro, s/nº). Em estreia dupla, a artista aproveita a ocasião para gravar seu DVD ao vivo. O show começa às 21h, com ingressos entre R$ 20,00 e R$ 50,00, à venda na bilheteria do local ou pelo site do Theatro.
"Quero compartilhar o que é a música para mim." É isso que move Anaadi, nome artístico da cantora e compositora Ana Lonardi, em sua nova fase artística. Para celebrar esse momento e eternizar o lançamento do seu mais recente disco, Noturno, a artista se apresenta nesta terça-feira no Theatro São Pedro (praça Marechal Deodoro, s/nº). Em estreia dupla, a artista aproveita a ocasião para gravar seu DVD ao vivo. O show começa às 21h, com ingressos entre R$ 20,00 e R$ 50,00, à venda na bilheteria do local ou pelo site do Theatro.
Com 12 anos de carreira, Ana Lonardi renova a si em busca de tornar-se quem se é. A troca do nome artístico é fruto de uma vontade antiga de tornar seu nome menos formal e que melhor representasse sua música. "Já existia em mim um desejo por mais leveza e que representasse o sim que eu faço", explica.
Coincidentemente, o significado de Anaadi na língua oriental Hindí é "eterno", e harmoniza com o momento vivido pela cantora. "Diz muito desse processo, de cada vez mais conexão espiritual, mergulho artístico, leveza e mais verdades no caminho musical e de vida", comenta a cantora.
Espiritualizada, Anaadi procura respeitar o ciclo natural das coisas. Ela conta que, em seis anos de produção, o disco amadureceu no mesmo processo que seu desenvolvimento artístico. "Descobri, ao longo do processo, que a música é um instrumento de evolução do ser humano. Artisticamente, ela é terapêutica e nos coloca em contato com a gente mesmo. Ela cura, faz a gente se conhecer melhor, extravasar o que era preciso e intensificar sentimentos, e eu queria que a minha obra fosse sobre estado de consciência que a gente vive."
Assim como a alteração no nome, o novo disco resulta de misturas. Em 11 faixas, Noturno, primeira parte de uma trilogia inspirada em três diferentes estados de consciência, recria o universo da noite, da sensualidade, do romantismo e daqueles que, mesmo tortos ou desalinhados, sabem aproveitar os prazeres da vida. Apesar das mudanças, a voz doce e a afinação da cantora se mantêm ainda melhores após seu encontro consigo mesma e com o que busca entregar sobre si.
Com nuances de samba, afro e jazz, as composições foram compostas em parceria com Roberto Menescal, Jorginho do Trompete, Serginho Moah e Gelson Oliveira. Além das canções próprias, o álbum apresenta releituras de Chico Buarque e Nelson Cavaquinho, propondo um encontro entre ritmos, estilos e gerações. "Ele é uma mistura de culturas, de estéticas musicais que me acompanham e influenciam desde sempre", afirma.
Para o show, a cantora se inspirou nos espaços noturnos de tempos antigos e contemporâneos. A apresentação transitará entre o cult e o pop, o jazzy e o soul, a MPB e o samba, propondo uma experiência de sentidos que vão do clima sensual da noite às energias vibrantes do raiar do dia, características centrais de Noturno. O repertório inclui também algumas canções de Iluminar, segundo capítulo da trilogia. Quem divide o palco com Anaadi são os músicos Guto Wirtti, Jorginho do Trompete e Luiz Mauro Filho, além de convidados especiais.
Com previsão de lançamento até 2019, o próximo álbum da trilogia, Iluminar, trará a claridade do que é alegre, profundo, imaterial. Samba, ritmos africanos e a sabedoria ancestral de seus batuques e tambores protagonizam as melodias do disco. Já Vermelho, que virá na sequência, será produto da diversão, dos prazeres, com enfoque na festa e na liberdade.
Além de cantar e compor, Anaadi idealizou e produziu o documentário Arte das musas?, sobre mulheres na música, e compôs a trilha sonora do filme Madrepérola, sobre mulheres gordas, beleza e autoestima. Noturno pode ser ouvido nas plataformas digitais como Spotify, Deezer e iTunes, e no canal de Anaadi no YouTube.
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