Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

2° Caderno

- Publicada em 17 de Outubro de 2017 às 15:46

Estudo investiga o benzopireno e os casos de câncer

Presente na fumaça do cigarro, de escapamentos automotivos, da queima de madeira e em carnes excessivamente grelhadas na brasa ou defumadas, o benzopireno é um potente agente cancerígeno pertencente à classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs).
Presente na fumaça do cigarro, de escapamentos automotivos, da queima de madeira e em carnes excessivamente grelhadas na brasa ou defumadas, o benzopireno é um potente agente cancerígeno pertencente à classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs).
Entender os vários mecanismos pelos quais essa substância pode induzir a transformação maligna em células humanas é o objetivo de um projeto de pesquisa apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e coordenado pela professora Ana Paula de Melo Loureiro na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP).
Resultados preliminares foram divulgados em agosto durante o V Symposium on Epigenetics and Medical Epigenomics, realizado em São Paulo. Segundo a pesquisadora, o objetivo é identificar as vias celulares, isto é, as sequências de reações biológicas, envolvidas no desenvolvimento do câncer e, assim, encontrar possíveis alvos para a prevenção ou tratamento da doença.
"Testes indicam que a suplementação das culturas celulares com nicotinamida ribosídeo, um dos componentes da vitamina B3, protegeu as células e impediu a transformação maligna. Agora pretendemos entender por quais mecanismos isso acontece e se esse composto pode ser usado na quimioprevenção", conta ela.
Parte do projeto foi desenvolvida por Tiago Franco de Oliveira, bolsista Fapesp de pós-doutorado. A fase atual, envolvendo a suplementação com nicotinamida ribosídeo, constitui o projeto de doutorado de Everson Willian Fialho Cordeiro, também com bolsa Fapesp. "Os experimentos são feitos com células do pulmão. Essas células são incubadas com o benzopireno durante uma semana", diz.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO