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Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 22:29

Servidores estaduais de diferentes categorias se unem em ato contra parcelamento

Bruna Suptitz
A sexta-feira reunirá, em Porto Alegre, diferentes categorias vinculadas ao governo do Estado em um ato convocado pelo Movimento Unificado de Servidores, contrário ao parcelamento dos salários e à proposta de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal da União. Uma liminar obtida no Tribunal de Justiça em 11 de setembro, dentro de um mandado de segurança coletivo, impede o corte de ponto em caso de falta ao trabalho enquanto não forem quitados os vencimentos.
A sexta-feira reunirá, em Porto Alegre, diferentes categorias vinculadas ao governo do Estado em um ato convocado pelo Movimento Unificado de Servidores, contrário ao parcelamento dos salários e à proposta de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal da União. Uma liminar obtida no Tribunal de Justiça em 11 de setembro, dentro de um mandado de segurança coletivo, impede o corte de ponto em caso de falta ao trabalho enquanto não forem quitados os vencimentos.
Sindicatos realizarão assembleias na Capital no turno da manhã. O Cpers/Sindicato, que já está em greve, deve deliberar pela permanência, para não voltar agora e parar novamente quando tiver novo anúncio de parcelamento", justificou a presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer. Ao fim da manhã, todos devem se reunir no Largo Glênio Peres, no Centro. De lá está programada uma caminhada até o Palácio Piratini.
O dia marca o início da adoção de um novo sistema de pagamento dos salários dos servidores por parte do Executivo, que depositará integralmente os vencimentos de quem recebe salários menores, com faixas a serem definidas de acordo com o ingresso de receita. A primeira faixa de pagamento é de R$ 1.750,00, o que contempla, conforme informação da Secretaria Estadual da Fazenda, 40% do funcionalismo.
"Essa medida é uma tentativa de dividir os servidores, porque vai continuar prejudicando. Não quer dizer que quem ganha mais que a faixa definida para pagamento vai conseguir se manter por mais dias pagando multas", critica o presidente da Federação Sindical dos Servidores do Rio Grande do Sul (Fessergs), Sérgio Arnoud, ponderando que mesmo os servidores com salários mais altos têm seus compromissos para honrar.
Outra medida anunciada pelo governo, que pagará indenização por conta dos recorrentes parcelamentos, também é criticada pelas entidades. "Estamos divulgando que servidores têm direito a ingressar com ações de dano moral contra o governo do Estado", disse Arnoud.
 
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