Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 08:37

Câmara rejeita projeto de reajuste do IPTU de Porto Alegre

Após 16 horas de sessão, vereadores barraram a matéria com 25 votos contrários e 10 a favor

Após 16 horas de sessão, vereadores barraram a matéria com 25 votos contrários e 10 a favor


EDERSON NUNES/CMPA/JC
Em mais uma derrota do governo de Nelson Marchezan Júnior, os vereadores barraram na madrugada desta quinta-feira (28) o projeto de revisão da planta do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de Porto Alegre. Foram 16 horas de sessão na Câmara Municipal até a matéria ser barrada com 25 votos contrários, 10 a favor e uma abstenção.
Em mais uma derrota do governo de Nelson Marchezan Júnior, os vereadores barraram na madrugada desta quinta-feira (28) o projeto de revisão da planta do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de Porto Alegre. Foram 16 horas de sessão na Câmara Municipal até a matéria ser barrada com 25 votos contrários, 10 a favor e uma abstenção.
Antes de ser rejeitado, o texto recebeu 42 emendas. Com a rejeição do projeto, seguem em vigor as regras atuais do IPTU, com alíquota única de 0,85% sobre os imóveis residenciais. A atual planta de valores, que define o valor venal dos imóveis, também fica sem alterações.
Em nota, o prefeito lamentou a não aprovação do projeto. "Lamento profundamente a falta de compreensão do momento grave pelo qual Porto Alegre passa na infraestrutura e nos serviços oferecidos à população, resultado do não enfrentamento de problemas históricos e evidentes", escreveu.
"O projeto do IPTU real iria promover justiça entre os contribuintes, porque hoje muitos pagam mais do que devem, enquanto outros pagam menos do que o seu patrimônio real permite e exige", acrescentou, alegando que o "atual IPTU de Porto Alegre é um instrumento de injustiça social e tributária".
Durante a votação, uma das medidas de maior impacto foi a aprovação da emenda que reduz de 30% para 20% ao ano o limite do aumento do IPTU. O projeto original estabelecia esse patamar até 2020, e não fixava limites para o ano de 2021. A emenda estende o teto de 20% até 2029.
Também passou a isenção para pessoas com deficiência proprietárias de imóveis até R$ 120 mil, o estabelecimento de critérios especiais para imóveis em análise na Secretaria do Meio Ambiente e a regulamentação por lei do programa IPTU Voluntário. 
Entre as emendas aprovadas, uma das que gerou grande polêmica foi a que livra da cobrança de IPTU entidades culturais e esportivas sem fins lucrativos, com uma subemenda que isenta também estádios de futebol e a sede Federação Gaúcha de Futebol - áreas comerciais, como estacionamento e lojas, seguem sendo tributadas.
Com reportagem de Carlos Villela
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO