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Política

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 17:31

Após acusações de Antonio Palocci, petistas criticam o ex-ministro

O ex-ministro Antonio Palocci, homem forte dos governos do PT e fundador do partido, enviou na terça-feira, à senadora Gleisi Hoffmann, presidente da legenda, uma carta na qual oferece sua desfiliação e faz um duro relato pessoal, em tom emotivo, sobre o "acúmulo de eventos de corrupção" nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O ex-ministro Antonio Palocci, homem forte dos governos do PT e fundador do partido, enviou na terça-feira, à senadora Gleisi Hoffmann, presidente da legenda, uma carta na qual oferece sua desfiliação e faz um duro relato pessoal, em tom emotivo, sobre o "acúmulo de eventos de corrupção" nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Segundo a assessoria de Lula, Palocci voltou a dizer "mentiras" contra o ex-presidente com o objetivo de fechar uma colaboração.
Gleisi respondeu com uma nota dura, na qual também acusa o ex-ministro de mentir para se livrar da condenação de 12 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Política e moralmente, Palocci já está fora do PT", diz a nota da senadora.
A presidente do PT também questionou a credibilidade de Palocci alegando que ele diz o contrário do que dizia à Justiça um ano atrás com o objetivo de fechar delação. "Em qual Palocci se deve acreditar: no que diz ter mentido antes ou no que mudou de versão agora para se salvar?", diz a nota.
Para Gleisi, o ex-ministro age com "fraqueza de caráter". Destinatária da carta de Palocci, a senadora disse que a mensagem "não se destina ao PT, mas aos procuradores da Lava Jato".
Dilma Rousseff reafirmou que Palocci "falta com a verdade" quando aponta sua participação em "supostas reuniões para tratar de facilidades" à Odebrecht. O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, citado pelo ex-ministro, não foi localizado. Outros parlamentares e ex-integrantes dos governos petistas evitaram comentar as acusações de Palocci.
 
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