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Política

- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 20:44

Planalto reage e diz que Janot segue em 'sua marcha irresponsável'

Agência Estado
O Palácio do Planalto reagiu enfaticamente à nova flechada de Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer e afirmou que o procurador-geral da República segue em "sua marcha irresponsável".
O Palácio do Planalto reagiu enfaticamente à nova flechada de Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer e afirmou que o procurador-geral da República segue em "sua marcha irresponsável".
Em nota, a assessoria de Temer alega que Janot age para "encobrir suas próprias falhas".
A assessoria do presidente afirma que, ao admitir depoimentos "falsos e mentirosos", Janot "instituiu a delação fraudada".
A segunda denúncia, avalia Temer, é "recheada de absurdos".
A nota aponta especificamente um trecho da denúncia de Janot submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sustenta pagamentos ilícitos ao presidente em contas no exterior.
"É realismo fantástico em estado puro."
"O presidente tem certeza de que, ao final de todo esse processo, prevalecerá preservada a verdade e não mais versões, fantasias e ilações. O governo poderá, então, se dedicar ainda mais em enfrentar os problemas reais do Brasil."
Em nota, o PMDB classificou a denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer, por obstrução da Justiça e organização criminosa, como "mais um ato de irresponsabilidade" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "O PMDB lamenta mais um ato de irresponsabilidade realizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Toda a sociedade tem acompanhado os atos nada republicanos das montagens dessas delações. A justiça e a sociedade saberão identificar as reais motivações do procurador."
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, negou que tenha participado de qualquer grupo para a prática de ilícito. "Reitero que jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Essa denúncia foi construída com a ajuda de delatores mentirosos que negociam benefícios e privilégios. Responderei de forma conclusiva quando tiver conhecimento do processo", afirmou por meio de nota.
Em nota, Cezar Bitencourt, que defende Rocha Loures, afirmou: "Rodrigo Rocha Loures não participou de nenhum acordo de pagamento ou recebimento de propinas atribuído ao PMDB da Câmara Rodrigo era apenas um assessor pessoal do Presidente e não tinha nenhuma intervenção em atividades financeiras, ao contrário da recente denúncia contra o PMDB da Câmara. A defesa repudia veemente mais uma denúncia leviana de Rodrigo Janot!!!"
Sobre a denúncia por organização criminosa feita por Janot contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o advogado Daniel Gerber que defende o ministro afirma: "Entendo como equivocada o oferecimento de uma denúncia com base em delações que estão sob suspeita, mas iremos demonstrar nos autos a inexistência da hipótese acusatória".
Sobre a nova denúncia oferecida pela PGR, a defesa de Eduardo Cunha tem a dizer que "provará no processo o absurdo das acusações postas, as quais se sustentam basicamente nas palavras de um reincidente em delações que, diferentemente dele, se propôs a falar tudo o que o Ministério Público queria ouvir para fechar o acordo de colaboração".
O advogado Marcelo Leal, que defende Henrique Eduardo Alves, preso durante as investigações da Operação Lava Jato, disse que o ex-ministro "ainda não havia acessado a denúncia e não se manifestaria sobre o tema".
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