Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 16:11

Setembro Amarelo

Esta campanha que busca conscientizar a população sobre os riscos do suicídio - ato intencional de tirar a própria vida, teve seu ápice no Dia Mundial de Combate ao Suicídio, quando ações mundiais divulgaram medidas de precaução, tratamento e recuperação de pacientes potenciais. Em nosso País, o suicídio é mais comum do que se pensa. Atualmente, ele figura na terceira causa de morte dos jovens com idade entre 15 e 29 anos. Os registros de saúde pública apontam mais de 10 mil casos por ano ou uma morte a cada hora, tendo os distúrbios mentais e as depressões como principais causas. Mas como mudar esse quadro?
Esta campanha que busca conscientizar a população sobre os riscos do suicídio - ato intencional de tirar a própria vida, teve seu ápice no Dia Mundial de Combate ao Suicídio, quando ações mundiais divulgaram medidas de precaução, tratamento e recuperação de pacientes potenciais. Em nosso País, o suicídio é mais comum do que se pensa. Atualmente, ele figura na terceira causa de morte dos jovens com idade entre 15 e 29 anos. Os registros de saúde pública apontam mais de 10 mil casos por ano ou uma morte a cada hora, tendo os distúrbios mentais e as depressões como principais causas. Mas como mudar esse quadro?
A maioria das pessoas que possui pensamentos e ideações dessa natureza comunicam suas intenções através de palavras onde normalmente incluem sentimento de culpa, desânimo e desesperança e que precisam ser levados a sério pelos familiares e pessoas mais próximas. Entretanto, o tabu de não se falar sobre o assunto enraizado durante séculos em nossa cultura é a pior barreira para a precaução. O pensamento histórico e distorcido de não se acreditar na pessoa que declara abertamente que irá acabar com a sua vida, contribui consideravelmente para a impossibilidade de um tratamento efetivo. Lutar contra crendices e falar sobre o tema é essencial para uma prevenção bem-sucedida. Ainda, algumas ações que poderão fazer a diferença são de os professores discutirem nas salas de aula sobre as consequências do bullying (violência física ou psicológica feita de forma repetitiva) e os pais ficarem mais atentos às oscilações de humor dos seus filhos. Contudo, nem sempre a sensibilização das famílias e da sociedade são suficientes para a prevenção do ato em si. Em alguns casos, a intencionalidade pode ser dissimulada precisando da análise de um profissional da área da saúde mental, podendo ser necessário a hospitalização do paciente devido ao alto potencial de risco.
Psicóloga clínica e professora universitária
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO