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- Publicada em 06 de Setembro de 2017 às 19:52

MEC autoriza repasse de R$ 84,3 milhões para universidade e institutos federais gaúchos

Ufrgs está entre universidade que receberão recursos liberados nesta quarta-feira pelo MEC

Ufrgs está entre universidade que receberão recursos liberados nesta quarta-feira pelo MEC


Patrícia Comunello/Especial/JC
O Ministério da Educação (MEC) autorizou, nesta quarta-feira (6), a liberação de R$ 1 bilhão para universidades e institutos federais do País. O valor corresponde ao repasse financeiro para as instituições e ao aumento de cinco pontos porcentuais no limite para empenho do orçamento para custeio e investimento. Desse montante, R$ 84,3 milhões serão destinados a universidades e institutos federais no Rio Grande do Sul.
O Ministério da Educação (MEC) autorizou, nesta quarta-feira (6), a liberação de R$ 1 bilhão para universidades e institutos federais do País. O valor corresponde ao repasse financeiro para as instituições e ao aumento de cinco pontos porcentuais no limite para empenho do orçamento para custeio e investimento. Desse montante, R$ 84,3 milhões serão destinados a universidades e institutos federais no Rio Grande do Sul.
Ao todo, as instituições gaúchas receberam R$ 46,7 milhões de repasse financeiro e R$ 37,6 milhões de recursos orçamentários (veja tabela abaixo). Foram contempladas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Fundação Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a Fundação Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o Instituto Federal do Rio Grande do Sul, o Instituto Federal Farroupilha, e o Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Ao todo, segundo o MEC, as universidades federais receberão R$ 718 milhões, dos quais R$ 406 milhões em recursos financeiros discricionários. O restante corresponde a R$ 312 milhões de limite para empenho do orçamento, sendo R$ 255 milhões para custeio e R$ 57 milhões para investimento. Já os institutos federais receberão R$ 290,3 milhões, sendo que R$ 152,2 milhões são de recursos financeiros discricionários e R$ 137,6 milhões a mais de limite para empenho do orçamento.
As universidades federais relatam dificuldades financeiras, que impactam a rotina de estudantes. Houve ainda diminuição de mais da metade dos recursos em investimentos (de R$ 3,7 bilhões para R$ 1,4 bilhão) e de 16% no custeio (de R$ 7,02 bilhões para R$ 5,89 bilhões). Os dados foram corrigidos pela inflação pelo índice IPCA-IBGE e tabulados pelo Estado com base em informações enviadas pelo Ministério da Educação (MEC).
Foram considerados recursos de fontes próprias, convênios, doações e emendas parlamentares. A redução, dizem porta-vozes de dez universidades federais ouvidos pela reportagem, não acompanhou o crescimento das unidades, que dobraram o número de seus alunos, de 589 mil, em 2006, para 1,1 milhão, em 2015, conforme os dados do Censo da Educação Superior.
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