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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 17:48

Sindicato prevê demissões no estaleiro EBR

Outros desligamentos poderão ocorrer no local quando a plataforma P-74 deixar o Estado em janeiro

Outros desligamentos poderão ocorrer no local quando a plataforma P-74 deixar o Estado em janeiro


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
A situação do polo naval gaúcho com a aproximação do término das últimas encomendas de plataformas de petróleo feitas por parte da Petrobras fica cada vez mais difícil. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, adianta que, na próxima semana, o estaleiro EBR, localizado em São José do Norte, deve demitir aproximadamente 500 funcionários.
A situação do polo naval gaúcho com a aproximação do término das últimas encomendas de plataformas de petróleo feitas por parte da Petrobras fica cada vez mais difícil. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, adianta que, na próxima semana, o estaleiro EBR, localizado em São José do Norte, deve demitir aproximadamente 500 funcionários.
O sindicalista alerta que outros desligamentos deverão acontecer, futuramente, porque a previsão é de que a plataforma P-74 (única obra que está sendo desenvolvida atualmente no complexo) deixe o Estado até 6 de janeiro. A reportagem do Jornal do Comércio tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da empresa EBR, entretanto não houve retorno até o fechamento dessa edição. As outras demandas que estão sendo elaboradas no polo naval gaúcho são quatro módulos para as plataformas P-75 e P-77, no estaleiro da QGI, que fica em Rio Grande.
Os trabalhos nos módulos, por parte da QGI, devem ser concretizados até o final de outubro. Então, o estaleiro esperará a chegada dos cascos que estão sendo feitos na China, por um outro grupo contratado pela Petrobras, para fazer a integração das plataformas. O problema é que os serviços não estão sincronizados, ou seja, o estaleiro terá que dispensar seus funcionários até a vinda dos cascos, que não deverão chegar antes da conclusão deste ano. Hoje, conforme Gonçalves, são em torno de 2,8 mil pessoas trabalhando no estaleiro EBR e mais 1,2 mil na estrutura da QGI.
O sindicalista critica ainda o fato que a Ecovix, responsável pelo Estaleiro Rio Grande, vendeu blocos da P-72 como sucata para a Gerdau. Além da P-72, a Ecovix estava envolvida com a construção da P-71. Essa plataforma, diferentemente da P-72, já tinha suas obras em andamento quando foram paralisadas em dezembro de 2016. Ainda há a expectativa de que seja possível a retomada do contrato com a Petrobras para a finalização desse projeto. No final do ano passado, cerca de 3,2 mil trabalhadores foram demitidos no estaleiro da Ecovix e um mês antes o polo naval já tinha contabilizado mais 800 desligamentos.
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