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Economia

- Publicada em 22 de Setembro de 2017 às 09:05

Petróleo flutua com viés negativo, com investidores de olho na reunião da Opep

Agência Estado
O petróleo oscilava com viés levemente negativo na manhã desta sexta-feira (22), enquanto uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ocorria em meio a incertezas sobre se o cartel e outras nações estenderão um acordo para limitar a oferta.
O petróleo oscilava com viés levemente negativo na manhã desta sexta-feira (22), enquanto uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ocorria em meio a incertezas sobre se o cartel e outras nações estenderão um acordo para limitar a oferta.
Às 8h37min (de Brasília), o petróleo WTI para novembro recuava 0,32%, a US$ 50,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro tinha baixa de 0,12%, a US$ 56,36 o barril, na ICE.
Os contratos também eram pressionados por uma onda de vendas nos metais usados na indústria.
A Opep e vários outros países fizeram anteriormente um acordo para reduzir 2% da oferta global da commodity até março de 2018. Agora, investidores esperam para saber se o cartel recomendará uma extensão maior na iniciativa.
Antes do encontro em Viena, o ministro do Petróleo da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, sinalizou a disposição para estender os cortes ao longo do próximo ano. "Os membros da Opep tentam ter como meta um número próximo de US$ 60 o barril. Não estamos muito longe disso", afirmou Kachikwu em entrevista à Bloomberg. "Se chegarmos a março e descobrirmos que é preciso mais, nós faremos isso."
A Nigéria, porém, foi excluída do acordo para conter a oferta. Agora, o país sinaliza disposição para conter sua produção, uma vez que ela se estabilize em 1,8 milhão de barris por dia.
"Portanto, a comunicação de Viena nesta manhã é que eles deixam a porta aberta para mais cortes no próximo ano, se necessário, mas que é muito cedo para decidir neste momento", afirmou Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB Markets.
O sentimento do mercado, porém, tem sido em geral positivo ultimamente. O Brent subiu quase 12% na última semana, impulsionado pela queda nos estoques de destilados dos EUA. "Após um breve respiro, o preço do Brent subiu mais ontem e tem uma boa chance de atingir hoje a máxima em sete meses", afirmaram em nota analistas do Commerzbank.
Os preços do petróleo também são apoiados pelo plebiscito sobre a independência curda, planejado para a segunda-feira. Uma das regiões que votarão é a província de Kirkuk, no Iraque. A área tem reservas de petróleo de cerca de 45 bilhões de barris, similar à da Nigéria, de acordo com analistas. O resultado do plebiscito poderia causar problemas no setor na região e "distúrbios não podem ser descartados", afirmaram economistas do Commerzbank.
Às 14h, a Baker Hughes divulga relatório sobre os poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA. Esse número tem recuado nas últimas semanas e Schieldrop acredita que isso deve continuar a ocorrer nas próximas semanas.
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