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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 21:35

CIOs devem ser os orquestradores de demandas digitais, mostra estudo

Novas tecnologias estão transformando a rotina das corporações

Novas tecnologias estão transformando a rotina das corporações


/LUIS GENE/AFP/JC
Patricia Knebel
A tecnologia é o negócio, e não mais apenas parte dele. Em um cenário como esse, os CIOs (Chief Information Officer) vêm enfrentando desafios. O principal deles, de acordo com estudo realizado recentemente pela KPMG, é liderar a inovação rumo à transformação dos negócios atuais, em vez de apenas se concentrarem nas questões técnicas de Tecnologia da Informação (TI).
A tecnologia é o negócio, e não mais apenas parte dele. Em um cenário como esse, os CIOs (Chief Information Officer) vêm enfrentando desafios. O principal deles, de acordo com estudo realizado recentemente pela KPMG, é liderar a inovação rumo à transformação dos negócios atuais, em vez de apenas se concentrarem nas questões técnicas de Tecnologia da Informação (TI).
"O CIO tem que se envolver mais", admite o sócio e responsável pela área de tecnologia na América Latina da KPMG, Claudio Soutto. Ele participou do Seminário Executivo Sucesu-RS, que se encerrou ontem, em Bento Gonçalves, e que reuniu cerca de 90 CIOs de grandes empresas.
Já não é de hoje que se espera um papel mais estratégico destes profissionais. Em um passado recente, os ambientes de tecnologia eram muito fechados e rígidos. A demanda da realização de uma campanha pela área de Marketing, por exemplo, tinha que entrar em uma fila e aguardar as pendências da TI até chegar o seu momento.
Com as novas tecnologias, as áreas de negócios das corporações passaram a ser mais proativas nas suas ações no mundo digital. O advento de cloud e outras ferramentas facilitou o acesso aos recursos computacionais e permitiu que cada departamento passasse a realizar o seu projeto e muitas dessas iniciativas foram deixando de ser propriedade da TI.
"O gestor de TI deve ser o grande orquestrador de tudo. Até porque, na medida em que temos várias áreas gerindo as soluções de tecnologia, inevitavelmente teremos questões de segurança e padronização que precisam ser bem gerenciadas", alerta Soutto.
Durante o encontro promovido pela Sucesu-RS, Soutto apresentou aos CIOs uma pesquisa inédita realizada pela KPMG sobre liderança em TI. O Harvey Nash/KPMG CIO Survey ouviu quase 4,5 mil entrevistados em 86 países, representando mais de US$ 300 bilhões de orçamento gastos em TI. Os resultados da América Latina mostram que os orçamentos de TI devem permanecer os mesmos ou cair nos próximos anos.
Muitas organizações em toda a América Latina estão lidando com um ambiente político e econômico incerto. Por isso, não é surpresa que as principais preocupações envolvem a busca de novas maneiras de trabalhar com orçamentos restritos, com fornecedores confiáveis, e criar plataformas de tecnologia mais ágeis.
Outra conclusão é que, em inovação, o tema da mão de obra digital, incluindo Robotic Process Automation, está com popularidade crescente. Uma em cinco empresas já realiza investimentos significativos e moderados. "O tema digital está tomando proporções gigantescas, e as empresas terão que investir em novas tecnologias para conseguirem de posicionar de forma competitiva", diz Soutto.
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