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Economia

- Publicada em 15 de Setembro de 2017 às 16:26

Solução de Big Datatem foco em prospecção

Cruzamento dos dados pode ser usado nos negócios, explica Krieser

Cruzamento dos dados pode ser usado nos negócios, explica Krieser


/ECONODATA/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Tratar de forma inteligente os milhões de dados disponíveis no mundo, de modo que isso se torne um diferencial competitivo, é a maratona que todas as empresas que já acordaram para a importância deste tema começaram a correr.
Tratar de forma inteligente os milhões de dados disponíveis no mundo, de modo que isso se torne um diferencial competitivo, é a maratona que todas as empresas que já acordaram para a importância deste tema começaram a correr.
Players de tecnologia, especialmente as de grande porte, têm apostado alto em soluções para essa área. Já a startup gaúcha Econodata resolveu explorar um nicho específico: o uso do Big Data para apoiar os clientes na prospecção de novos negócios.
A plataforma de Business to Business (B2B) criada é focada no mercado de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), e utiliza um algoritmo que busca dados de diversas fontes. Com isso, permite pesquisas por filtros como região, porte, setor, nome, produtos e serviços fornecidos, entre outros relevantes para o processo de abordagem de venda. "Mais do que ter dados atualizados destas companhias, fazemos um cruzamento inteligente das informações, o que depois pode ser usado para diversas ações de negócios", explica um dos fundadores da Econodata, Paulo Krieser.
A startup, que tem a sua sede em Porto Alegre, já foi acelerada pela Wayra, iniciativa da Telefónica Open Future, e pelo Startup Brasil, do governo federal. No total, recebeu cerca de R$ 400 mil. A demanda por esse tipo de informação permitiu que a Econodata registrasse um crescimento de 281% no número de clientes recorrentes (de 21 para 80) apenas entre janeiro e julho deste ano.
A empresa hoje conta com cerca de 1 milhão de acessos mensais em seu site e tem registrado um incremento de receita de 17% ao mês. "Pretendemos encerrar o ano com cerca de 220 clientes recorrentes, um aumento de quase 950% em relação a janeiro", afirma Krieser. O tíquete médio por cliente é de R$ 500,00.
Além do posicionamento comercial diferenciando, na medida em que a operação atende clientes B2B interessados em prospectar mercados, a tecnologia oferecida também é inovadora. "Aplicamos um score na informação que fornecemos. Nenhuma base de dados é perfeita, por isso é tão importante conseguirmos mostrar quais delas foram as melhor avaliadas e, portanto, têm mais qualidade", explica o gestor.
O modelo de negócios é baseado em SaaS, no qual o cliente paga uma assinatura mensal para obter o serviço. Entre as aplicações que já estão no mercado está o de uma companhia que buscava potenciais clientes de São Paulo, da área de tecnologia, e que tivessem mais chances de contratar serviços de infraestrutura de telecom. Outro precisava localizar players que trabalhassem com dióxido de titânio, usado na fabricação de tintas. "Fizemos o mapeamento e mostramos que o mercado dele era quatro vezes maior do que imaginavam", relata Krieser.
A Econodata tem atualmente uma base com dados de 20 milhões de empresas brasileiras. Isso chamou a atenção do Linkedin, que a contratou para ajudar a aumentar a sua base de companhias. Foram entregues dados de 300 mil empresas brasileiras. O projeto realizado visava disponibilizar mais informações e possibilidades de filtros para a base do Linkedin no País. "A obtenção de dados de empresas de capital fechado é difícil, porque estão dispersos em inúmeras fontes, sem formatos estruturados. O que a Econodata faz é justamente organizar essas informações e estruturá-las para pesquisa por segmento, região e outros", explica o gestor da startup.
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