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Economia

- Publicada em 06 de Setembro de 2017 às 21:02

Endividamento das famílias gaúchas sobe a 74,4% em agosto, aponta Fecomércio-RS

Patrícia Comunello
O endividamento das famílias gaúchas fechou o mês de agosto em 74,4%, em alta em relação ao mesmo período do ano passado (56,6%) e também um avanço em relação a julho deste 2017, quando era 72,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Fecomércio-RS. Segundo o levantamento, o percentual de famílias endividadas seguiu o ritmo de aumento verificado nos últimos meses.
O endividamento das famílias gaúchas fechou o mês de agosto em 74,4%, em alta em relação ao mesmo período do ano passado (56,6%) e também um avanço em relação a julho deste 2017, quando era 72,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Fecomércio-RS. Segundo o levantamento, o percentual de famílias endividadas seguiu o ritmo de aumento verificado nos últimos meses.
Embora tenha sido notada alguma recuperação do mercado de trabalho e na renda em período recente, a permanência do cenário econômico enfraquecido vem penalizando uma parcela significativa da população, fato que mantém a necessidade das famílias no processo de tomada de crédito. Por outro lado, também é provável que os juros mais baixos e maior certeza de permanência no emprego tenha estimulado uma parte da população a retornar ao mercado de crédito, o que também contribui para aumentar o percentual de endividados.
“O cenário atual de recuperação da atividade econômica é melhor percebido por aqueles que estavam em uma situação de emprego e renda mais segura. Por outro lado, aqueles que que perderam o emprego e mesmo os que estão retornando ao mercado de trabalho mas que estavam com dívidas em atraso tem maior dificuldade em sair dessa situação”, pondera o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A PEIC revela que a parcela da renda comprometida com dívidas em agosto, na média em 12 meses, ficou em 33,0% e o tempo de comprometimento da dívida, também no período de 12 meses, permaneceu em 7,9 meses. O cartão de crédito ainda é o meio do endividamento mais frequente dos gaúchos (83,6%), seguido por carnês (27,3%), financiamento de veículos (19,9%) e crédito pessoal (15,2%).
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