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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 22:20

Harmonia entre os Poderes

Num discurso considerado protocolar, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prometeu, na posse, defender a democracia, zelar pelo bem comum e meio ambiente e garantir que ninguém esteja "acima da lei". O perfil de Raquel Dodge é técnico, rigoroso e discreto, descrevem colegas. Para o meio jurídico, a nova procuradora deve impor um novo estilo, mas não frear a Lava Jato. Em seu curto pronunciamento, durante a cerimônia, o presidente Michel Temer (PMDB) reforçou a necessidade de equilíbrio entre os poderes e defendeu a preservação da dignidade humana. Sem citar Rodrigo Janot, o presidente falou em "abuso de autoridade".
Num discurso considerado protocolar, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prometeu, na posse, defender a democracia, zelar pelo bem comum e meio ambiente e garantir que ninguém esteja "acima da lei". O perfil de Raquel Dodge é técnico, rigoroso e discreto, descrevem colegas. Para o meio jurídico, a nova procuradora deve impor um novo estilo, mas não frear a Lava Jato. Em seu curto pronunciamento, durante a cerimônia, o presidente Michel Temer (PMDB) reforçou a necessidade de equilíbrio entre os poderes e defendeu a preservação da dignidade humana. Sem citar Rodrigo Janot, o presidente falou em "abuso de autoridade".
Momento de incertezas
O senador gaúcho Lasier Martins (PSD, foto) revela que está "um pouco descrente, mas ainda com expectativa de que alguma coisa aconteça sobre os próximos passos, agora, no País". Ele acha que "a reforma da Previdência dificilmente se concretizará. Poderá até passar pela Câmara, mas não acredito que avance no Senado". Na avaliação de Lasier Martins, "há muita expectativa do que vai acontecer com a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB)". Segundo o senador, expectativa também sobre as provocações que vem acontecendo que envolvem o próprio Rodrigo Janot, com relação ao comportamento do Supremo.
Processos contra políticos
"O Supremo não dá andamento a processos contra políticos, fica levando, discutindo, protelando e não acontece nada. E por fim, há curiosidade sobre o caminho, a rota que a senhora Raquel Dodge vai seguir. Ela fez um discurso bonito, de promessa de respeito à Constituição. Se ela vai realmente respeitar a Constituição, ela tem muita gente para denunciar, porque a coisa ainda está muito séria. Tem gente envolvida de tudo quanto é lado", assinalou Lasier.
Mudar lei das delações
"Estou preocupado também com a manchete da Folha de S.Paulo deste domingo que diz que o governo quer usar a CPI da JBS para mudar a lei das delações", afirmou Lasier. Disse que quatro senadores já renunciaram a participação. "Acho que temos que tirar a limpo. Na primeira reunião da comissão temos que saber, realmente, o que pretende essa CPI da JBS." E concluiu: "o momento é de incertezas".
Encontrar o equilíbrio
Para o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), o pronunciamento da nova procuradora-geral da República, "foi burocrático, mas não tem como adiantar muito sobre o conteúdo porque ela não foi além do discurso protocolar. É necessário que se aguarde alguns desdobramentos para poder ser mais categórico".
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