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Política

- Publicada em 18 de Agosto de 2017 às 09:38

Ex-deputado Cândido Vaccarezza é preso em nova fase da Lava Jato

Vaccarezza deve ser encaminhado para a Superintendência da PF em Curitiba

Vaccarezza deve ser encaminhado para a Superintendência da PF em Curitiba


LAYCER TOMAZ/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, líder dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, foi preso pela Operação Lava Jato nesta sexta-feira (18) e será conduzido diretamente para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, informou a assessoria da PF em São Paulo.
O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, líder dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, foi preso pela Operação Lava Jato nesta sexta-feira (18) e será conduzido diretamente para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, informou a assessoria da PF em São Paulo.
Vaccarezza já recebeu voz de prisão, mas encontra-se em sua residência, sob custódia da Polícia Federal. As informações são de que os demais investigados nas operações deflagradas hoje serão conduzidos para a sede da Polícia Federal na Capital. O ex-deputado federal é investigado pelo recebimento de cerca de US$ 500 mil em propina.
Segundo o Ministério Público Federal, no Paraná, Vaccarezza usou a influência decorrente do cargo em favor da contratação da empresa norte-americana Sargeant Marine pela Petrobras, o que culminou na celebração de doze contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões.
Já foram cumpridas 46 ordens judiciais, 29 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de condução coercitiva e seis prisões temporárias, dentre elas a do ex-deputado, que já saiu do PT. Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Santos, no litoral paulista, e Rio de Janeiro. A PF não divulgou ainda os nomes dos demais investigados.
Em nota, o advogado de Vaccarezza, Marcellus Ferreira Pinto, negou que o ex-deputado tenha intermediado negociações entre empresas privadas e a Petrobras. A defesa afirma que a prisão foi decretada "com base em delações contraditórias, algumas já retificadas pelos próprios delatores".
"A busca e apreensão excedeu os limites da decisão judicial, confiscando valores declarados no imposto de renda e objetos pertencentes a terceiros sem vínculo com a investigação. A defesa se manifestará nos autos e espera que a prisão seja revogada e as demais ilegalidades corrigidas", diz o advogado.
Com informações da Agência Estado e Folhapress.
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