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Política

- Publicada em 02 de Agosto de 2017 às 20:13

Nelson Marchezan Júnior relaciona déficit da Carris a isenções

Tucano argumenta que ficou com o ônus dos projetos impopulares

Tucano argumenta que ficou com o ônus dos projetos impopulares


MARCO QUINTANA/JC
Guilherme Kolling
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), defendeu nesta quarta-feira o pacote de projetos enviados à Câmara Municipal, inclusive os mais impopulares, como o fim da segunda passagem de ônibus gratuita. Também argumentou que não faltou diálogo com a base aliada e que tentou preservar os vereadores ao encaminhar as propostas polêmicas durante o recesso parlamentar, "ficando com o desgaste" e a responsabilidade de justificar as medidas.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), defendeu nesta quarta-feira o pacote de projetos enviados à Câmara Municipal, inclusive os mais impopulares, como o fim da segunda passagem de ônibus gratuita. Também argumentou que não faltou diálogo com a base aliada e que tentou preservar os vereadores ao encaminhar as propostas polêmicas durante o recesso parlamentar, "ficando com o desgaste" e a responsabilidade de justificar as medidas.
Marchezan observa que deixou para a volta dos trabalhos no Legislativo a agenda positiva, como o projeto dos parklets e o Refis, que será enviado nos próximos dias. O prefeito esteve ontem no Jornal do Comércio, onde foi recebido pelo diretor-presidente, Mércio Tumelero. Ele explicou as medidas do seu governo e participou do programa de vídeo Politiquim, veiculado nas redes sociais do JC (veja abaixo).
O prefeito defendeu a redução de gratuidades no sistema de transporte público o quanto antes para viabilizar uma tarifa mais barata. Também argumentou que apenas 4% dos usuários de ônibus são beneficiados pela segunda passagem - os outros ou não usam esse serviço, ou ganham vale-transporte dos empregadores. E relacionou os sucessivos déficits da Carris ao benefício.
"A segunda passagem tem um grande peso nesses resultados negativos", sustentou, lembrando que a medida foi instituída em 2011 e, desde então, a companhia de ônibus registra déficits. Neste ano, projeta-se R$ 55 milhões no negativo para a Carris.
O prefeito reiterou que não planeja privatizar o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) e descartou uma concessão do serviço como um todo. Mas sustentou que os projetos que estão na Câmara visam permitir "todas as alternativas possíveis de trazer recurso privado" para investir na área de esgoto.
Marchezan ainda defendeu a atualização da planta de valores do IPTU depois de 26 anos e o reajuste do imposto. Entretanto, disse que não tem uma definição sobre o aumento, só está definido o conceito de justiça tributária. Amanhã, o prefeito tem uma reunião com técnicos da Fazenda para conhecer a proposta de alíquotas, isenções e regra de transição.
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