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Opinião

- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 16:18

A proliferação do estupro

O estupro enquadra-se na lista dos crimes mais abjetos e covardes praticado por seres humanos. Este grave delito, no entanto, ao contrário do que se poderia esperar de pessoas ditas "civilizadas", possui as características da selvageria e, segundo as manchetes jornalísticas da semana, vem assumindo a prevalência no cenário nacional.
O estupro enquadra-se na lista dos crimes mais abjetos e covardes praticado por seres humanos. Este grave delito, no entanto, ao contrário do que se poderia esperar de pessoas ditas "civilizadas", possui as características da selvageria e, segundo as manchetes jornalísticas da semana, vem assumindo a prevalência no cenário nacional.
O estupro é um crime tão covarde que, entre nós, no atual momento, se realiza coletivamente como forma de ocultar o criminoso e dissimular a sua identidade. Sabe-se que à exceção do linchamento, segundo as formas instituídas por seu autor William Lynch, o crime do estupro, executado coletivamente e sem qualquer espécie de julgamento, constitui-se em cruel maneira de praticar um crime sem ser incriminado.
No meu pensar psicológico, suponho que as notificações policiais, que são ínfimas e temerosas, dão-nos a entender que predomina no espírito da massa uma cultura do desprezo, da ausência total de dignidade.
Essa modalidade de crime sexual, cuja concretização apavora, assusta e amedronta, está sendo executada numa proporção inaudita, apresentando três execuções por dia em território nacional. Os atentados sexuais à mulher têm o significado profundo de um ódio à imagem materna, e a evidência dos conflitos edípicos não elaborados.
A calamitosa negligência da sociedade e das instituições policiais, que permite a tantos estupradores a consumação do asqueroso ato, exerce a vingança contra uma mãe permissiva, incapaz e distante, a qual está delegando a culpa pelo hediondo incesto dos próprios filhos. Na baixada fluminense, menina de 12 anos aparece em vídeo, sendo violentada por quatro jovens. Um deles foi entregue à polícia pela própria mãe.
Jornalista e psicanalista
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