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Internacional

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 22:51

Mulher e filho de Maduro são eleitos para Constituinte na Venezuela

Maduro abriu as eleições para Assembleia Constituinte com seu voto neste domingo

Maduro abriu as eleições para Assembleia Constituinte com seu voto neste domingo


PRESIDENCIA/AFP/JC
A mulher e o filho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foram eleitos entre os 545 integrantes da Assembleia Constituinte convocada por ele, assim como alguns dos principais membros da cúpula do chavismo.
A mulher e o filho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foram eleitos entre os 545 integrantes da Assembleia Constituinte convocada por ele, assim como alguns dos principais membros da cúpula do chavismo.
A eleição do último domingo (30) confirmou a expectativa do líder, que poderá avançar com as medidas que deseja com a troca da Constituição -como aumentar seus poderes e tentar acabar com os protestos da oposição.
Os nomes dos eleitos começaram a ser divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Conselho Nacional Eleitoral, e alguns deles foram diplomados. O número de votos que cada um obteve, no entanto, ainda não foi revelado.
Nicolás Maduro Guerra, 27, concorreu a sua primeira eleição e será constituinte setorial dos servidores públicos. Ele ocupou diversos cargos no governo desde que seu pai assumiu a Presidência, em março de 2013.
Sua madrasta, Cilia Flores, 64, chamada no chavismo de "primeira combatente", é cotada para ser vice-presidente da Constituinte. O comando da Casa deverá ficar com o radical Diosdado Cabello, número dois do chavismo.
Já a ex-chanceler Delcy Rodríguez tem missão designada por Maduro desde antes de ser eleita. Ela deverá presidir uma comissão da "sobre a violência política desde 1999", ano da posse de Hugo Chávez (1954-2013).
A oposição teme que o grupo decrete a prisão de seus líderes e torne seus partidos ilegais. Também estão entre os eleitos o ex-vice-presidente Aristóbulo Istúriz, a ex-ministra Iris Varela e Adán Chávez, irmão mais velho do líder da Revolução Bolivariana.
Enquanto os constituintes assumiam os cargos, a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, declarou não reconhecer os resultados da eleição para a Constituinte e sua instalação, prevista para a próxima quinta (3).
Eles receberam o apoio de três chavistas dissidentes. A sessão aconteceu apesar do bloqueio de militantes governistas ao Palácio Legislativo, que o governo quer que seja a sede da Constituinte.
Folhapress
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