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- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 07:58

BM bloqueia rua e prepara despejo de ocupantes de Hotel Açores

Batalhão de Choque da Brigada Militar bloqueou desde a madrugada desta quinta-feira

Batalhão de Choque da Brigada Militar bloqueou desde a madrugada desta quinta-feira


Getúlio Vargas/Uampa/Divulgação/JC
O Batalhão de Choque da Brigada Militar bloqueou desde a madrugada desta quinta-feira (24) a Rua dos Andradas, entre as ruas João Manoel e Caldas Júnior, para cumprir a ordem de despejo do antigo Hotel Açores. O fluxo de carros e pessoas foi interrompido. O prédio é ocupado por integrantes da Ocupação Lanceiros Negros e movimentos de moradia. São cerca de 150 pessoas no local.
O Batalhão de Choque da Brigada Militar bloqueou desde a madrugada desta quinta-feira (24) a Rua dos Andradas, entre as ruas João Manoel e Caldas Júnior, para cumprir a ordem de despejo do antigo Hotel Açores. O fluxo de carros e pessoas foi interrompido. O prédio é ocupado por integrantes da Ocupação Lanceiros Negros e movimentos de moradia. São cerca de 150 pessoas no local.
Manifestantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) estão no local em apoio aos ocupantes e ainda tentam evitar a execução da ordem de reintegração de posse, autorizada em 17 de julho pela 1ª Vara Cível do Foro Central da Capital.
O governo estadual chegou a publicar nota em seu site informando que colocou um abrigo temporário para as famílias, que fica no Vida Centro Humanístico, no bairro Rubem Berta. "O Centro é um ambiente seguro, com banheiro, cozinha e refeitório. Poderão ser levados para lá também os pertences das famílias", diz a nota. 
Os deputados estaduais Manuela D'Ávila (PC do B), Jeferson Fernandes (PT) e Pedro Ruas (PSOL), ligados à Comissão de Direitos Humanos, também estão na área onde a BM mostra que irá cumprir a ordem judicial. Eles tentam impedir a retirada, além de buscar assegurar um local para as famílias. 
A justiça estadual decidiu em 5 de julho pela desocupação do prédio. Famílias e membros de movimentos de moradia ingressaram no local em 4 de julho. Além de integrantes do grupo Lanceiros Negros, há famílias que residem em áreas de risco na Capital, como regiões afetadas pelo tráfico de drogas ou que foram atingidas por enchentes.
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