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Geral

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 15:54

Realizadores do longa A Fera na Selva encaram os críticos em debate no Festival de Gramado

Paulo Betti, Eliane Giardini, Carlos Eduardo Lourenço Jorge e Lauro Escorel participaram do debate sobre A Fera na Selva

Paulo Betti, Eliane Giardini, Carlos Eduardo Lourenço Jorge e Lauro Escorel participaram do debate sobre A Fera na Selva


CAROLINE DA SILVA/ESPECIAL/JC
Caroline da Silva
Exibido nesta terça-feira (22) no Festival de Cinema de Gramado, o longa A Fera na Selva, é uma inusitada produção a seis mãos: a direção é compartilhada pelo cineasta Lauro Escorel e pelos atores Paulo Betti e Eliane Giardini. Em debate realizado hoje, o trio defendeu a produção.
Exibido nesta terça-feira (22) no Festival de Cinema de Gramado, o longa A Fera na Selva, é uma inusitada produção a seis mãos: a direção é compartilhada pelo cineasta Lauro Escorel e pelos atores Paulo Betti e Eliane Giardini. Em debate realizado hoje, o trio defendeu a produção.
Eliane Giardini disse que não nutria nem um tipo de expectativa para este longa, pois sabe que ele é difícil e diferente, mas ficou muito surpresa com o depoimento de pessoas no evento que relataram ter se emocionado muito com ele. "É um filme para festivais e cineclubes, não penso em carreira comercial", afirmou.
O longa é inspirado no livro homônimo do norte-americano Henry James, escrito no início do século, que já havia sido adaptado para o teatro pelo porto-alegrense Luiz Arthur Nunes nos anos 1990 em uma montagem protagonizada por Betti e Eliane.
Protagonista e diretor, Paulo Betti informou que o objetivo era a fidelidade a James, por isso o filme é realmente literário. Respondendo ao questionamento de lançar um filme em 2017 com a presença de um narrador (voz de José Mayer), ele admitiu que foi uma escolha bastante discutida por mantê-lo, como no original. "Hoje, estou apaixonado por esta figura. O narrador é cruel, mas adoro ele", brinca.
Lauro Escorel, que possui no currículo prêmios no Festival de Gramado pela fotografia dos filmes São Bernardo (1974) e Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1978) e um prêmio especial pela direção de Sonho sem Fim (1986), definiu assim a nova produção: "A Fera na Selva é um filme fora da curva. Mas por que não apresentar uma peça de teatro no cinema também?".
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