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- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 11:01

Polícia e MP prendem vereador e diretor de Instituto de Criminalística do Rio

Agência Brasil
A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro fazem hoje (8) uma operação contra esquema de corrupção no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na zona oeste da cidade. Os policiais cumpriram mandados de prisão contra o vereador do Rio Dr. Gilberto, o diretor-geral do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William Silva Miana, e o chefe do posto de polícia técnica de Campo Grande, Franklin Silva da Paz.
A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro fazem hoje (8) uma operação contra esquema de corrupção no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na zona oeste da cidade. Os policiais cumpriram mandados de prisão contra o vereador do Rio Dr. Gilberto, o diretor-geral do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William Silva Miana, e o chefe do posto de polícia técnica de Campo Grande, Franklin Silva da Paz.
Os policiais também cumprem mandados de busca e apreensão na casa dos acusados e na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Os três foram denunciados por associação criminosa e concussão, que é o uso de sua função pública para exigir vantagem indevida.
Segundo investigações da Polícia Civil, eles são acusados de envolvimento com um esquema fraudulento, desde 2014, que usava empresas funerárias e hospitais da região. As funerárias pagavam propinas aos três acusados para preparar os cadáveres dentro do IML antes do funeral, prática que é proibida.
Para aumentar o lucro do esquema, alguns hospitais enviavam corpos para o IML mesmo sem necessidade, isto é, pessoas que tiveram morte natural e insuspeita.
As investigações mostram que até funcionários terceirizados, contratados originalmente para manutenção e limpeza do prédio, faziam o trabalho de auxiliares de necropsia, ajudando na lavagem, arrumação, preenchimento e maquiagem dos cadáveres para entregá-los preparados, dentro dos esquifes.
O esquema, segundo o Ministério Público, causava prejuízos aos cofres públicos, devido ao grande número dessas autópsias desnecessárias. De acordo com o MP, o IML de Campo Grande apresenta, estatisticamente, um número de atendimentos por morte natural extraordinariamente superior ao número de perícias por morte violenta.
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