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Construtoras

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 21:16

Melnick Even: recorde de lançamentos imobiliários em 2016

Da esquerda para a direita, Daniel Matone, diretor administrativo e financeiro; Leandro Melnick, presidente; Michel Gasparin, diretor comercial; Milton Melnick, diretor institucional; João Rubem Piccoli, diretor técnico; Juliano Melnick, diretor de desenvolvimento de produto; e Marcelo Guedes, diretor de incorporação

Da esquerda para a direita, Daniel Matone, diretor administrativo e financeiro; Leandro Melnick, presidente; Michel Gasparin, diretor comercial; Milton Melnick, diretor institucional; João Rubem Piccoli, diretor técnico; Juliano Melnick, diretor de desenvolvimento de produto; e Marcelo Guedes, diretor de incorporação


FREDY VIEIRA/JC
Mesmo em meio às dificuldades impostas ao mercado pela recessão econômica, a Melnick Even se mantém como uma das empresas mais ativas do cenário da construção civil no Estado. Tanto que, em 2016, a incorporadora, uma das mais premiadas do Estado, teve um de seus períodos mais produtivos, inclusive batendo o próprio recorde de novos lançamentos - foram 12 projetos, praticamente um por mês. Em 2017, o trabalho não para: a companhia está envolvida em 19 obras em andamento no Rio Grande do Sul, espalhadas por sete cidades.
Mesmo em meio às dificuldades impostas ao mercado pela recessão econômica, a Melnick Even se mantém como uma das empresas mais ativas do cenário da construção civil no Estado. Tanto que, em 2016, a incorporadora, uma das mais premiadas do Estado, teve um de seus períodos mais produtivos, inclusive batendo o próprio recorde de novos lançamentos - foram 12 projetos, praticamente um por mês. Em 2017, o trabalho não para: a companhia está envolvida em 19 obras em andamento no Rio Grande do Sul, espalhadas por sete cidades.
Nessa conta estão 13 canteiros em Porto Alegre e Canoas - incluindo torres residenciais e comerciais, condomínios de casas e prédios de uso misto, de diferentes padrões - e seis loteamentos - em Xangri-Lá, Gravataí, Rio Grande, Pelotas, Caxias do Sul e na Capital. O diretor da Melnick Even, Juliano Melnick, admite que houve retrações significativas no setor, sem que o impacto fosse tão grande no ritmo dos projetos: "Conseguimos não perder em volume de lançamentos e vendas, e manter a máquina rodando como se não houvesse crise".
Um dos principais obstáculos enfrentados pelas incorporadoras na fase atual foi o crescimento dos distratos - casos em que os compradores desistem de imóveis adquiridos na planta ou em construção. "Isso cresceu muito nos últimos dois anos, mas, no ano que vem, deve começar a reduzir, com melhora da economia e queda dos juros", prevê Melnick. Esse fenômeno, segundo ele, fez com que a recessão tivesse um efeito diferente no mercado porto-alegrense: "Aqui, tivemos crise sem superoferta. Nos últimos cinco anos, venderam-se mais imóveis do que foram lançados. O estoque ficou baixo, mas não em um nível crítico, por causa dos distratos. Isso fez com que a cidade enfrentasse a crise um pouco melhor que outras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília, por exemplo".
O ritmo intenso de lançamentos de 2016 foi freado neste ano por um outro fator, ainda mais específico da capital gaúcha: a demora na aprovação de projetos por parte da prefeitura municipal. Devido às mudanças na estrutura das secretarias, o processo se tornou mais lento - tanto que, apenas em junho, a empresa teve o primeiro empreendimento aprovado no ano. "A situação é dramática nesse aspecto. É normal (que haja um período mais lento) quando começa uma gestão. Por um lado, entendemos. Por outro, queremos manter os empregos e os investimentos. Sabemos das dificuldades, mas ficamos desapontados, pela nossa capacidade de realizar, que não é atendida. Esperamos que normalize e agilize no segundo semestre", diz o diretor.
Em um contexto mais amplo da conjuntura econômica, a perspectiva é um tanto mais favorável, na opinião do empresário. "Apesar da crise política, a crise econômica está diminuindo. Há queda nos juros, a inflação está baixando, isso é muito bom para o nosso negócio. Estamos nos encaminhando para o final dessa crise. Temos praticamente 1 milhão de novas famílias no Brasil por ano. Essas famílias precisam de um lugar para morar. Há déficit habitacional no País e necessidade de lares, então temos clientes em potencial", observa Melnick.
Em paralelo aos empreendimentos, a Melnick Even também tem apostado na responsabilidade social - e uma das ações mais importantes nessa seara é o Projeto Praças. Desde 2003, a empresa já adotou 10 áreas verdes em Porto Alegre, realizando reforma, jardinagem e manutenção. Neste ano, a empresa - em parceria com Panvel, Zaffari e Hospital Moinhos de Vento - assumiu o compromisso de revitalizar e manter o Parque Moinhos de Vento (Parcão). O trabalho deverá envolver cerca de R$ 1,8 milhão em 48 meses. A proposta é contribuir para o bem-estar da cidade como um todo. "Quanto melhor for a cidade, melhor será para vender apartamentos nessa cidade", resume Melnick.

Complexo une saúde, moradia e comércio no bairro Teresópolis

Maquete eletrônica do Linked Teresópolis, complexo do Hub Saúde na avenida Aparício Borges

Maquete eletrônica do Linked Teresópolis, complexo do Hub Saúde na avenida Aparício Borges


ANA SCHANTZ/DIVULGAÇÃO/JC
O primeiro lançamento da Melnick Even em 2017, apresentado comercialmente em agosto, é um projeto ambicioso, que une comércio, moradia e saúde. O complexo Linked Teresópolis, concebido em parceria com o Grupo Zaffari e o Hospital Moinhos de Vento, terá um shopping center, um supermercado, uma torre residencial e um prédio comercial para uso médico - com consultórios e um centro médico na base. Tudo no mesmo local - uma área entre as avenidas Aparício Borges e Teresópolis.
O Linked é parte de um projeto mais amplo, o Hub da Saúde, todo voltado ao conceito de integração. A primeira unidade do Hub, o Maxplaza, foi lançada em 2015 e está sendo construída em Canoas, reunindo shopping, clínicas, consultórios, apartamentos, salas comerciais, hotel e centro de eventos. O Hub deverá contar com mais três unidades - ainda aguardando aprovação do município - em diferentes regiões de Porto Alegre: zona Norte, Cavalhada e Pontal do Estaleiro.
A ideia, segundo Juliano Melnick, é descentralizar o atendimento de saúde. "Hoje, os hospitais atendem a casos de alta, média e baixa complexidade. E estão lotados, é preciso descongestionar (esse serviço). Nossa proposta é implementar unidades do Hub em diferentes zonas da cidade e, nelas, oferecer atendimento de baixa e média complexidade. Assim, vamos levar a saúde para perto da população, desafogar os hospitais e baratear serviços", descreve o diretor.
O Hub da Saúde segue uma tendência nacional de complexos de saúde integrados, vide projetos semelhantes em cidades como Belo Horizonte, Curitiba e a própria Porto Alegre - o Medplex Santana, da Cyrela Goldsztein, que teve uma das torres entregues recentemente. Um dos diferenciais do projeto da Melnick Even é a criação de uma rede de saúde, interligando as diferentes unidades do Hub e o Hospital Moinhos de Vento. "Os ambientes da torre de saúde são especialmente projetados para consultórios. Isso poderá contribuir para expandir o negócio médico", ressalta Melnick.
Com um total de mais de 300 salas e apartamentos, o Linked - com inauguração prevista para 2020 - teve um lançamento promissor. "Foi tudo reservado no primeiro fim de semana. Todos os contratos foram emitidos, temos uma lista de espera. Talvez no primeiro mês, o Linked chegue a 80% de vendas", projeta Melnick.