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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 09:16

Confiança empresarial medida pela FGV sobe 1 ponto em agosto, para 85,8 pontos

O setor da construção apresenta o menor nível de confiança no período

O setor da construção apresenta o menor nível de confiança no período


EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 1,0 ponto em agosto ante julho, alcançando 85,8 pontos, informou na manhã desta quinta-feira (31) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Após o segundo mês consecutivo de alta, o indicador recuperou 80% da perda de 2,0 pontos registrada em junho.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 1,0 ponto em agosto ante julho, alcançando 85,8 pontos, informou na manhã desta quinta-feira (31) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Após o segundo mês consecutivo de alta, o indicador recuperou 80% da perda de 2,0 pontos registrada em junho.
"Depois do período de consistentes altas nos cinco primeiros meses do ano, a confiança empresarial sofreu um choque negativo em junho, após a crise política, e agora retorna ao nível de maio passado. O ajuste dos últimos meses ocorreu com uma redução do otimismo das empresas quanto às perspectivas de aceleração do nível de atividade nos meses seguintes, associada a uma melhora na avaliação com relação à situação presente dos negócios. Em síntese, a economia segue recuperando a passos lentos", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O ICE reúne dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 1,0 ponto em relação a julho, alcançando 81,3 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE-E) aumentou 0,5 ponto em agosto, para 92,2 pontos.
A distância de 10,9 pontos entre o nível dos indicadores que medem as percepções atual e futura dos empresários manteve a tendência de queda iniciada em maio e retorna ao patamar de outubro de 2016. A maior diferença entre IE e ISA é observada na Construção (22,3 pontos) - setor que apresenta o menor nível de confiança - seguido por Comércio (10,7 pontos), Serviços (10,0), e Indústria (4,4).
A coleta do Índice de Confiança Empresarial pela FGV reuniu informações de 5.081 empresas dos quatro setores, durante os dias 1º e 24 de agosto.
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