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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2017 às 17:27

Juros curtos fecham em baixa e longos, estáveis, com alívio sobre inflação

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão desta terça-feira (29) em queda nos trechos curto e intermediário, em razão do otimismo com o cenário de inflação nos próximos meses, com base no resultado do monitor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já mostrou deflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto no critério ponta na apuração feita na segunda-feira (28) e divulgada na manhã seguinte. Com isso, os vencimentos longos ficaram perto da estabilidade, configurando a inclinação da curva.
Os juros futuros encerraram a sessão desta terça-feira (29) em queda nos trechos curto e intermediário, em razão do otimismo com o cenário de inflação nos próximos meses, com base no resultado do monitor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já mostrou deflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto no critério ponta na apuração feita na segunda-feira (28) e divulgada na manhã seguinte. Com isso, os vencimentos longos ficaram perto da estabilidade, configurando a inclinação da curva.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (342.010 contratos), que capta as apostas para a política monetária nos próximos meses, fechou em 7,815%, de 7,860% no ajuste de segunda; a taxa do DI para janeiro de 2019 (218.495 contratos) ficou em 7,78%, de 7,83% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (160.000 contratos) encerrou estável em 9,30% e a do DI para janeiro de 2025 (27.595 contratos) terminou em 10,25%, de 10,24%.
Segundo o monitor de preços da FGV, cuja metodologia replica a do IPCA, o índice registrou na segunda-feira deflação de 0,13%, pelo critério ponta, contra alta de 0,18% no levantamento anterior. "Os agentes estão revisando suas projeções de inflação para agosto, já há quem fale em inflação na casa dos 0,20%", disse a gestora de Renda Fixa da Mongeral Investimentos Patricia Pereira, lembrando que no fim de julho, quando houve a elevação da alíquota de PIS/Cofins para combustíveis a mediana das previsões para este mês estava em torno de 0,60%.
Os vencimentos longos rondaram a estabilidade, mostrando algum viés de baixa durante à tarde. Pela manhã, houve estresse em razão da cautela com possíveis impactos do lançamento do míssil da Coreia do Norte sobre o Japão, mas ao longo do dia essa pressão se dissipou.
A pouca movimentação também reflete o compasso de espera pelas votações do Congresso, em especial a conclusão da votação da Taxa de Longo Prazo (TLP) no plenário da Câmara. No entanto, isso só deverá ocorrer após o Congresso votar os vetos presidenciais que estão trancando a pauta, o que ainda está em andamento.
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